O PÚBLICO apurou junto de fontes ligadas ao processo que os investigadores da PJ e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que ontem participaram nas buscas aos edifícios do Banco Privado Português (BPP), encontraram uma série de pastas sem documentação.
A informação pode não ter grande relevância, mas prova que o segredo de justiça continua a sofrer tratos de polé. E, o que é mais grave, é que a violação parte de fontes ligadas ao processo ou seja, de pessoas que têm a obrigação não só de observar o dever de sigilo, mas também o dever de o fazer respeitar.
Como ninguém, ao nível das autoridades judiciárias, parece incomodado, tudo indica que esta pouca vergonha vai continuar. Quousque tandem ?
2 comentários:
De facto, um "Público" tão justiceiro, devia vir a terreiro exigir a investigação desta descarada violação. Todavia, como o violado o é tantas vezes, já nem um nem outro sentem nada. Contudo, o "Público" ainda se ri...
Zé Mário
Bem, vamos a ser precisos. Qual violação, nem qual carapuça de um segredo de justiça?num processo que não existe?, em que não há suspeitos? E haverá processo? Sem suspeitos não pode haver processo, e, sem processo não há segredo de justiça, ou seja, se houver que haver segredo este não se relaciona com a justiça.
Sim, porque em Portugal o que temos, vindo de Inglaterra, é o mesmo que consta de uma carta anónima de há uns anos e que, investigada, disso nada resultou.
Enviar um comentário