O advogado Garcia Pereira declarou aos jornalistas presentes na manifestação de professores frente ao Palácio de Belém que existem razões “para abrir uma frente jurídica” nesta contestação, quanto mais não seja pela maneira como a carreira docente foi dividida em duas categorias (professor e professor titular) pois, segundo o causídico, a divisão em categorias “valoriza sobretudo a componente administrativa” e pode “gerar problemas de desigualdade de tratamento”, o que põe em causa o princípio constitucional da igualdade.
Com esta argumentação, os professores não vão longe. O advogado, talvez, porque, com argumentos destes, muitas oportunidades vai ter para abrir outras "frentes jurídicas", a começar pelos tribunais (adeus, conselheiros e desembargadores) pelas forças armadas (adeus generais, coronéis, etc.) e por aí fora. É todo um mundo de novas oportunidades.
Benza-o Zeus!
4 comentários:
Esta é muito fina, quer na espessura da lámina, quer no sítio e oportunidade do corte...
Mas o dito advogado do povo docente tem méritos e, se calhar, até consegue demonstrar (se os senhores juízes conselheiros do Trib. constitucional quiserem!) que as normas em causa, tratam de forma diferente o que é igual.
Na tropa é que vai ser difícil porque, ali, a antiguidade sempre foi "um posto".
Azevedo Torrão
Bem visto. A criatividade nunca faltou a Garcia. Agora haja quem lhe leve a carta.
etarblecFino.
Caro amigo o seu comentário é apenas um forte desejo da critica, mas carece de lógica. Então se acha que a causa da divisão artificial da carreira está perdida, porque haveriam de recorrer ao mesmo principio outras classes profissionais? dessa forma que beneficios tirará GPereira?
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