sábado, 24 de janeiro de 2009

E já não é sem tempo !

Já tarda, digo eu! O Ministério Público e a Polícia Judiciária já tiveram mais que tempo para concluir o processo e para chegar à conclusão se há ou não culpados e proceder em conformidade. É que o processo e as insinuações da comunicação social já fedem !

3 comentários:

Anónimo disse...

Se até o carimbo de urgente, numa administração reconhecidamente lenta, é motivo de insinuação e suspeita, paremos todos para não correr riscos deste tipo de ataques.Se a Justiça parou no tempo abençoemo-la antes de a mandar para o purgatório e esperar pela sua redenção.
Zé Mário

ARISTIDES DUARTE disse...

Para isto muita pressa. Para os crimes de colarinho branco, passo de carocol.
Assim vai a justiça em Portugal. E , atenção que eu não estou a insinuar nada contra o primeiro-ministro. Acredito na sua inocência, até prova em contrário. As minhas divergências com o governo são , totalmente e só , políticas.

Anónimo disse...

A próxima assembleia da república vai ter normais poderes para alterar a constituição.
Ao ponto que chegamos, isto já não tem emenda. O melhor é acabar com a proibição dos vídeos como prova, e passar a admitir sempre que sirva para provar um crime.
Estamos fartos de hipocrisia.
O Ministério Público e os Juízes têm que levar uma volta.
Simultaneamente, as leis terão que ser passadas a pente fino. Não pode haver mais esta pouca vergonha de cada um a interpretar à sua maneira, passarem anos a entreterem-se com longas e vaidosas dissertações e produtividade nula.
Ainda que se tenha de escrever o dobro e repetir por outras palavras, para que não haja possibilidade séria e honesta de decidir de outro modo.
Os Magistrados em geral terão que ser avaliados por uma comissão de sábios e, Juiz ou MºPº que se ponha nas suas tamanquinhas a fazer interpretações vaidosas e a por-se em bicos de pés, essa tal Comissão de sábios, indica-lhe a porta de saída.
Logo veriam como os tribunais começavam a produzir justiça a tempo e horas.
O problema é encontrar os sábios com coragem e este necessário patriotismo, porque sábios lá isso há-os como as bruxas.
Como dizem os entendidos os juízes são avaliados pela rapidez com que decidem, não pela qualidade das suas decisões.
Agora que vão acabar com a maioria dos recursos para o Supremo Tribunal, pergunta-se a que propósito se retiram direitos às pessoas, isto de haver mais um recurso e que é o que dá segurança.
Afinal onde estão demorando os processos ? Não é nos tribunais de comarca?
E se acabam com a maior parte dos recursos para o Supremo, analisem bem aquelas decisões em que o Supremo deu nas orelhas do Tribunal da Relação e depois digam, alto e bom som, que justiça era aquela que vingaria nos tribunais da Relação se não fora a intervenção do Supremo. Dizem que não são assim tão poucos os casos.
Só quem não sabe o que é ser vítima da injustiça, poderá defender essa solução.
Trigo de Noronha