quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Os tabus vão caindo !

Estão de parabéns o Provedor de Justiça, que o recomendou, e o Governo que deu seguimento à recomendação no sentido de alargar as visitas íntimas ao maior número possível de reclusos, independentemente da orientação sexual dos mesmos.
Dá-se, assim, cumprimento ao princípio da igualdade e da não discriminação consignado na Constituição e é mais um tabu que vai borda fora.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nada tenho, nem contra, nem a favor dos homossexuais e ou lésbicas.
Esta a minha declaração de interesses
Cada um gasta o que gasta na sua casa.
Mas fora dela, isto é, na sociedade, não estou de acordo que se chame "casamento" à união entre pessoas do mesmo sexo, por uma questão de clareza e de rigor.
O casamento que as pessoas em geral conhecem é aquele que pode ou não dar lugar à procriação, à multiplicação da espécie humana ou seja entre pessoas de sexo diferente em que uma tem espermatzóides e outra óvulos para trocar se o quiserem um dia fazer.
A UNIÃO de pessoas do mesmo sexo deverá ter um nome diferente, porque, quer queiram quer não, são distintas realidades.
Não misturem alhos com bugalhos, percebem?
Isto nada tem a ver com liberdades, direitos e garantias, mas com a certeza ou realidade das coisas.
Portanto, chame-se-lhe (proponho eu) "união afectiva" , caso em que declarará "unido (a) afectivamente com fulano ou fulana" , mas agora me lembrei que esta coisa do género, isto é, o "a" e o "o" já não fazem muito sentido porque a confusão é geral pois que nunca se saberá rigorosamente se estamos perante "uma" ou "um". Pensando melhor teremos que repensar o português em termos de se passar a dizer "unide" ou então "casade".
Tirada a nota de humor sem maldade, a sério, isto será como no "contrato de compra e venda" que é diferente do da "venda a retro", outro tipo de contrato em que também existe uma venda de coisa, mas com umas boas diferenças.
Querem isenção de imposto de selo nas doações e na sucessão por morte, dê-se-lhe, querem tudo o resto fiscalmente, dê-se-lhe.
Mas quanto à adopção tenho dúvidas, embora entre ficar uma criança numa creche, e ... certamente prefiro que seja levada pelo casal gay.