Dificilmente poderá o PSD encontrar uma personalidade com as condições necessárias para ocupar o cargo de Provedor de Justiça, como o Prof. Jorge Miranda: jurista de mérito e como tal amplamente considerado, constitucionalista com provas dadas até na elaboração da Constituição da República e sem outras ligações a partidos políticos que não sejam as que se prendem com o próprio PSD, como deputado por tal partido à Assembleia Constituinte. Logo, para o comum dos mortais, reuniria todas as condições para que a sua escolha para o cargo fosse consensual.
Não assim para o PSD que o recusou, nem, pelos vistos, para o vice-presidente do mesmo partido, José Pedro Aguiar Branco que considera agora que com a desistência de Jorge Miranda pode surgir uma hipótese de se encontrar uma solução que seja mais consensual.
Disse "mais consensual" ? José Pedro Aguiar Branco toma-nos por parvos, ou quê ?
Está visto que para o PSD, consensual é o mesmo que ser do PSD. Tal como Mário Raposo (1990 - 1991) Menéres Pimentel (1992 - 2000) e Nascimento Rodrigues, (o último) todos do PSD.
1 comentário:
Também para ter provedores como os que por ali estiveram ultimamente, mais vale acabar com o cargo.Melhorar Justiça, isso sim, precisa-se.
Zé Mário
Enviar um comentário