Jorge Miranda, invocando a sua dignidade pessoal, resolveu retirar a sua candidatura ao cargo de provedor de justiça, porque, como afirma "verificou-se que depois de duas votações parlamentares, numa das quais, a segunda, eu tive mais de dois terços dos votos expressos, o Partido Social-Democrata continua a insistir em não aceitar o meu nome, apesar de saber que eu sou uma personalidade independente".
Fez bem em não pactuar com a falta de seriedade que por aí campeia.
Ao invés, Cavaco Silva, revela até que ponto pode chegar o cinismo em política, ao lamentar decisão de Jorge Miranda, afirmando: "Se foi uma desistência não é bom para o nosso sistema democrático".
Pergunta-se: o que fez ele para evitar tal desistência ?
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