Diz o ministro das Finanças que os depósitos de retorno absoluto não são "tecnicamente" depósitos e que "não faz sentido que sejam os contribuintes a substituir-se ao banco nas garantias dadas pelo banco."
Diz e diz bem. Não é o Estado (ou os contribuintes) quem tem de suportar os riscos de negócios em que não foi havido (o Estado) nem achados (os contribuintes). Quem correu os riscos que os assuma e ponto final. Ubi commoda ibi incommoda. Já era assim no tempo dos romanos.
Os clientes do BPP estão "completamente insatisfeitos" com a decisão do Governo em não injectar dinheiro público para garantir o retorno total das aplicações no Banco Privado Português? E eu ralado!
O Estado deve assegurar os meios de subsistência a quem deles careça, mas "não é nenhuma vaca leiteira". (Passe a pouca elegância da expressão).
4 comentários:
Pois é, mas um banco - pensa-se - tem k ter uma certificação do Estado para existir. Logo, deve ser aí k depois o crente vai buscar razões para exigir atitudes do Estado. Atitudes e massinha, claro, principalmente massinha, pra poder visitar as terras de Portugal (Côa incluído)...
Cara Capitolina:
Tem razão no que se refere aos depósitos que estão actualmente garantidos até 100.000,00€, segundo creio. O que está em questão não são, porém, depósitos, mas sim carteiras de títulos geridas pelo banco, títulos que, pertenciam e continuam a pertencer aos clientes, e por isso não figuram no balanço do BPP. Só que estão actualmente desvalorizados como muitos outros produtos de risco. Tais títulos proporcionavam, antes do despoletar da crise financeira, bons rendimentos e, por isso mesmo, eram procurados por quem tinha possilidade em investir nesses produtos. Mas, como se costuma dizer, não há bela sem senão. Neste caso, o "senão" foi a crise financeira.
Vejamos: se os títulos continuam a pertencer aos clientes a que propósito é que o Estado teria que assumir o risco pela sua diminuição de valor? A seguir por tal caminho qualquer detentor de títulos (acções ou obrigações de alto ou baixo risco) que visse os seus títulos desvalorizados poderia, com igual legitimidade, pedir o socorro do Estado. Imagine só onde é que isto nos levaria!
Pois, não tarda nada éramos todos Manueis Finos a vender ao Estado as nossas acções desvalorizadas por um preço porreiro.
Eu compreendo a dor dos donos dos títulos ou aplicações de retorno garantido.
Nunca fui em aplicações de risco porque tive medo e por isso nunca ganhei nada de especial.
Aliás, nem conhecia o Dr. Dias Loureiro para me orientar... no que era tiro e queda certa...
Por isso sempre me cortei.
Se eu sempre me cortei e andei pelos Bancos normais que explicavam sempre neste tipo de aplicações, uma parte era isto e aquilo e a outra era em fundos de economias emergentes etxc.
As pessoas não se podem agora fazer mais estúpidas que o que são, como o tal J. Coimbra do SPN da confusão do BI.
Desculpe lá cara Capitolina, mas com os meus dinheiros (impostos) nikles.
Olhe, ainda esta noite, acordando cedo, desatei a chamar nomes a todos aqueles que têm os seus bens imóveis em sociedades, especialmente, aqueles que tendo sido ministros, secretários de estado etc. concordaram com todass as leis e taxas que abafam as pessoas que não têm margem de manobra e se vêem forçadas a pôr a casinha em seu nome para constituir a hipoteca,, pagar a mensalidade e toda a ladainha bancária que as pessoas bem conhecem.
Esses outros macacões, não precisam de empréstimo bancário, nem de prestação.
Por isso pagam alegremente através da sociedade todos esses impostos, pôem lá os seus honorários e outras benesses e colocam carro, gasolina, festa e supermarecado e mais viagem de negócios com toda a família etc. e enquanto eu pago trinta e tal % de IRS, não tenho direito a abono de família, e esses tipos riem-se de contentes.
Bem podem continuar a votar PS ou PSD e a gastar à tripa forra.
São estes políticos que nós elegemos que nos escravizam com promessas.
Estou farto de ser esfolado.
Se este governo PS disser que não , valha-nos Deus, mas fica-me sempre a dúvida, o que se ganha vai-se perder num despesismo qualquer.
Aqui o ilustre senhor da Terra dos Espantos anda muito bem.
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