Claro, por isso é que a sabedoria popular diz como simbiose entre duas coisas impossíveis ou muito raras(a núvem passou ao lado): é como ter "SOL NA EIRA E CHUVA NO NABAL", ao mesmo tempo, óvbio.
Para quem não sabe, "nabal" nada tem a ver com (ca)nabis, nem me dei ao trabalho de ver se chegou à nacionalidade por via erudita ou popular.Por exemplo, Chaves (Clavis) e Castelo Branco (albicastrenses).
Trata-se de um terreno que se lavra com charrua ou tractor) ali por finais de Agosto, grada-se (gradar= passar com grade para desfazer os torrões, não sabe o que são torrões?, não lhe posso explicar) e semeiam-se as sementes de nabos, não desses que andam por aí a passear, mas daqueles bolbos mais grossos que cenouras com tons azulados ou brancos.
Pois bem, não precisa de se preocupar com a rega, visto que com as primeiras chuvas de Agosto ou de Setembro, as sementes começam a germinar e em Outubro já pode comer uns gulosos caldos de nabiças e até já nabos pode ter.
Como em Agosto/Setembro começa o S.MIGUEL, padroeiro das colheitas em que, nas eiras se apuram os cereais, feijão, milho, etc., é muito vulgar e certo, encontrar a eira cheia de coisas a secar e, ao lado, ter a terra lavrada e semeada com semente de nabos, o tal e seu nabal.
O sol é preciso e muito, na eira para secar os cereais, mas ao mesmo tempo, seria bom ter uma chuvita, nunca na eira, mas no nabal... Daí o ditado.
Não é que no Sábado não possa aconselhar os meus amigos (as) a votar neste ou naquele pancrácio (a) pois que o período de nojo da meditação não vale para os espaços etéreos como é este.
Mas votem, mesmo que seja para rebentar com o "establisment".
Afinal o voto não é uma arma? Mate agora que não vai preso(a)
Cumprimentando a audiência que espero seja notável, e o senhor do bolgue, Zefarino Nabeiro Temporão
2 comentários:
Se pode!
:))
Claro, por isso é que a sabedoria popular diz como simbiose entre duas coisas impossíveis ou muito raras(a núvem passou ao lado): é como ter "SOL NA EIRA E CHUVA NO NABAL", ao mesmo tempo, óvbio.
Para quem não sabe, "nabal" nada tem a ver com (ca)nabis, nem me dei ao trabalho de ver se chegou à nacionalidade por via erudita ou popular.Por exemplo, Chaves (Clavis) e Castelo Branco (albicastrenses).
Trata-se de um terreno que se lavra com charrua ou tractor) ali por finais de Agosto, grada-se (gradar= passar com grade para desfazer os torrões, não sabe o que são torrões?, não lhe posso explicar) e semeiam-se as sementes de nabos, não desses que andam por aí a passear, mas daqueles bolbos mais grossos que cenouras com tons azulados ou brancos.
Pois bem, não precisa de se preocupar com a rega, visto que com as primeiras chuvas de Agosto ou de Setembro, as sementes começam a germinar e em Outubro já pode comer uns gulosos caldos de nabiças e até já nabos pode ter.
Como em Agosto/Setembro começa o S.MIGUEL, padroeiro das colheitas em que, nas eiras se apuram os cereais, feijão, milho, etc., é muito vulgar e certo, encontrar a eira cheia de coisas a secar e, ao lado, ter a terra lavrada e semeada com semente de nabos, o tal e seu nabal.
O sol é preciso e muito, na eira para secar os cereais, mas ao mesmo tempo, seria bom ter uma chuvita, nunca na eira, mas no nabal...
Daí o ditado.
Não é que no Sábado não possa aconselhar os meus amigos (as) a votar neste ou naquele pancrácio (a) pois que o período de nojo da meditação não vale para os espaços etéreos como é este.
Mas votem, mesmo que seja para rebentar com o "establisment".
Afinal o voto não é uma arma?
Mate agora que não vai preso(a)
Cumprimentando a audiência que espero seja notável, e o senhor do bolgue,
Zefarino Nabeiro Temporão
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