Segundo Francisco Louçã, o Bloco de Esquerda está disposto a prescindir da apresentação de um candidato próprio às eleições presidenciais, se Manuel Alegre se dispuser a entrar na corrida, pois representaria “um grande vendaval de esperança e uma renovação da emergência política em Portugal”.
Passando por cima de tão grande entusiasmo, que não compartilho, esta tomada de posição do dirigente bloquista pode ser lida como uma inflexão na estratégia seguida, até agora, de hostilização do PS. Porventura com receio (tardio) do triunfo da direita, nas próximas legislativas ?
Será assim, ou será mais, simplesmente, mais um expediente para se pôr em bicos de pés?
Fiquemo-nos, por ora, pela interrogação.
1 comentário:
Relativamente a um partido que, na minha opinião, sofre de esquizofrenia política nos seus posicionamentos,não é de todo aconselhável fazer projecções para o futuro, sob pena de estarmos sempre a ser surpreendidos...
Beijos- L.C.C.
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