domingo, 7 de junho de 2009

Um discurso que se saúda

Ao assumir, por esta forma e sem sofismas, a derrota do PS, nas eleições europeias hoje realizadas, José Sócrates rompe com a tradição seguida pela classe política, que, por regra, tenta, por todos os meios e invocando os argumentos mais inesperados, escamotear os seus desastres eleitorais. É uma atitude que se saúda, pois a política deve, antes de tudo o mais, ser feita com verdade.
Como se saúda igualmente a sua determinação (bem manifestada nas suas palavras ao garantir que "estes resultados em nada diminuem a determinação do PS para estar à altura das suas responsabilidades na governação do país") e o seu ânimo (ao declarar que "os resultados destas eleições europeias tornam a nossa tarefa para as próximas eleições legislativas mais exigente e mais difícil, mas isso só reforça o nosso ânimo e a nossa vontade para uma preparação vitoriosa").
Assim é que é falar! Eia, pois !

4 comentários:

tourais disse...

Que seja o princípio do fim de uma estratégia política que tem destroçado Portugal nestes 4 anos, criando mais desemprego e endividando as gerações futuras. Na saúde e na educação, então, foi um tal desastre, que levará algum tempo até serem corrigidas de vez todas as asneiras cometidas. Mas finalmente, este foi o primeiro sinal de esperança...

Francisco Clamote disse...

Esperança de quê? Os vencedores de hoje (PSD e BE) vão formar governo? Havia de ser o bom e o bonito! Que Zeus nos acuda.

Anónimo disse...

Pior do que estava antes é impossível, por muito que vos custe.
A educação está de rastos,; a justiça não existe e sem ela não há democracia;a saúde é para quem tem pode,de certeza que não é para o Zé Povinho; a violência cresce a olhos vistos e ...depois de ouvidos , são todos soltos, ninguém, respeita ninguém! As burlas são conhecidas todos os dias, as fraudes tb. Com muita pena vivo numa Républica das Bananas e o Povo tb. percebeu isso. O futuro.... a Deus pertence!!!!!!!!!!
É verdade e o que é feito daquelas sondagens maravilhosas?

Pode-se enganar alguém muitas vezes
pode-se enganar muitos algumas
vezes
mas não se podem enganar todos sempre!
Será que este comentário é publicado? Valha-me Zeus!

Anónimo disse...

Os portugueses quando quiserem darão as maiorias necessárias.

No m/ entender, o que fez perder as eleições ao PS, foi a arrogância que campeia em quase todos os ministérios e a sensação de que isto é deles- PS.

Aquilo que chateia, não são as medidas justas, mesmo quando são contra professores, médicos, etc., mas aquelas desconsiderações e faltas de respeito aos cidadãos.

O que esmorece são as pequenas coisas de que são feitas as grandes, isto é, colocar tudo dependente da autorização deste ou daquele, e esta vertente está na linha da corrupção porque só os amigos ou conhecidos ou as notas de Euros resolvem o problema.

Se virem bem, certo tipo de leis, ou simples portarias regulam tudo com pormenores ou conceitos que só quem decide pode saber com aquela matemática certeza.


É o controle como se todos fossemos criancinhas, são os atestados de menoridade, é o regabofe de entidades e os despautérios de coisas que sucedem como os negócios do Porto de Lisboa, são as matrículas e os chips para poupar portageiros, mas há-de haver sempre alguém que vai poder saber (ilegalmente) se quiser, onde estou e por onde passei com o meu carro.

Sim, eram as europeias, mas uma coisa está ligada à outra e bem vistas as coisas, até ao momento de ler quais os partidos do boletim de voto, eu nunca me senti tão baralhada, mas uma coisa sabia: no PS não votaria.

Espero que em Outubro, mude o Governo. Estes não me servem e não quero saber da hecatombe que segundo os do PS aí virá.
Não nos deixemos assustar.

Oiçam ou leiam o primeiro ministro das finanças do governo de Sócrates para perceberem onde poderá andar a OUTRA verdade.

Rosa Ferreira