sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Não presta. Deita fora!

Passos Coelho não disfarçou a sua  surpresa, ou antes, incomodidade, durante um almoço conferência sobre desenvolvimento sustentado, no Centro de Congressos do Estoril,  pelo facto de os próprios empresários terem rejeitado as alterações na TSU, o que revela, como bem salientou António José Seguro, que Passos Coelho ainda não compreendeu que é indigno e imoral transferir rendimentos do trabalho para financiar as empresas .
Não compreendeu, nem vai compreender, acrescento eu. Como também ainda não compreendeu que, perdida, de uma vez por todas, a sua já pouca credibilidade, mesmo para os empresários e até para a direita no seu todo, ele já não passa dum empecilho, impossibilitado que está de dar ao país a confiança de que ele precisa como pão para a boca, e que já nem sequer está em condições de levar a cabo as reformas que se propôs. 
Julgará ele que são fortuitos e sem causa os pronunciamentos vindos da área do seu próprio partido, desde  as violentas críticas desferidas por Manuela Ferreira Leite contra a sua política, passando por João Salgueiro (a considerá-lo impreparado para governar) até chegar a Marques Mendes (aconselhando-o a recolher à toca)?
É a direita a dizer: Não presta. Deita fora!

3 comentários:

Isa GT disse...

Sempre ouvi aquela do... diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és... ora, ele sempre andou com o Relvas... aquilo não é um empecilho é um perigo imediato do 3º grau...

Bjos

Anónimo disse...

O que eu ontem vi e ouvi no Estoril, deu-me uma certeza. Já nem PPC acredita nele próprio e sabe que o seu prazo de validade terminou.
A sua postura ( andar inseguro, inquietude no olhar, medo notório dos jornalistas e de quem o rodeia- sempre à procura dos seguranças) mostra que o fim está para breve.

Francisco Clamote disse...

Zeus te ouça, Carlos