Uma boa parte dos portugueses deixou-se ir na "cantiga" dos farsantes agora no poder (a culpa era toda do Sócrates; os sacrifícios então pedidos eram insuportáveis; uma vez eles no poder, era tudo um mar de rosas) e aí temos o resultado da distracção: não há um único indicador económico que não tenha piorado. Nem um!
Como assinalam vários economistas, até o tão aclamado "ajustamento" nas trocas com o exterior, é fruto apenas da diminuição das importações, consequência, por sua vez, da baixa acentuada do consumo e do investimento, o que significa que, considerando, sobretudo, a queda do investimento, o "ajustamento" não só não é estrutural, como está muito longe de ser virtuoso. Bem pelo contrário, porque a quebra do investimento induz uma ainda maior baixa na produtividade.
A desfaçatez destes farsantes chegou ao ponto de se mostrarem ingratos e de tratarem os portugueses em geral, incluindo, naturalmente, os seus votantes, como "piegas", viciados no "regabofe" e, agora, por último, até por "mandriões", pois é isso mesmo o que o ministro Miguel Macedo quis significar ao chamar-lhes "Cigarras".
E, a propósito, o leitor revê-se na fotografia infra?
Se não sabia, fique a saber que a Cigarra (Cicada orni) é este insecto e, já agora, que a "história da cigarra e da formiga" está muito mal contada.
Sem comentários:
Enviar um comentário