Dois níveis abaixo de lixo é como a Standard & Poor’s continua a classificar a dívida pública portuguesa.
À luz da fanfarronice da ministra (do estado a que isto chegou) e das Finanças que, toda impante, andou por aí a propagandear que Portugal tem os "cofres cheios", a manutenção da classificação abaixo de lixo até pode parecer inexplicável. Só o será, no entanto, para quem teime em ignorar que a dívida pública portuguesa, mesmo com o reembolso de parte do empréstimo do FMI, continua a aumentar. Como ? Simples: paga-se a um, com dinheiro que se pede de empréstimo a outros. Por alguma razão, o Tesouro tem andado numa fona a leiloar novaos títulos de dívida pública.
As agências de notação financeira não andam a dormir e, por isso, não admira que não embarquem na cantiga de Maria Luís Albuquerque. Elas sabem muito bem que os cofres, mais que cheios, estão atafulhados de dívidas. Como nunca.
1 comentário:
Chicamigo
As agências de quotação são mais mentirosas do que o Cuelho, a Marilu, o Portas, o (C)rato e quejandos juntos.
São tramadas sempre a dar porrada numa altura em que o país está bem, como é o caso. Só por puro (a)casam dão uma na mouche, ao contrário dos (des)poderes instalados desde Belém a S. Bento, arredores e anexos.
Resumindo: são umas maldizentes que tentam denegrir este quadrilátero-meia ilha, rodeado por todos os lados de espanhóis e de peixes. Mas Portas, irrevogável, tal não permitirá.
Raio de país de tugas que só lá vão com anedotas e desenrascanço.
Abç goês
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