O Parlamento Europeu votou hoje pela proibição das jornadas semanais de trabalho superiores a 48 horas, rejeitando a proposta que visava permitir alargar o limite para as 65 horas de trabalho semanal.
Bem andou o Parlamento Europeu, pois os pretensos ganhos de competitividade não justificam tudo e 65 horas de trabalho por semana é desumano.
Folgo também em saber que o ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, ficou satisfeito com a rejeição pelo Parlamento Europeu da proposta, embora Portugal se tenha ficado pela abstenção aquando da aprovação da mesma, o que, a bem dizer, significa que, na altura, a bota não bateu muito bem com a perdigota.
Idêntica reacção de congratulação pela votação do Parlamento Europeu teve a UGT, mas, no seu caso, estranho seria outro comportamento.
Nem tanto à terra, nem tanto ao mar: trabalho escravo já acabou. Concluo eu !
Nem tanto à terra, nem tanto ao mar: trabalho escravo já acabou. Concluo eu !
2 comentários:
Eu também falei mais ou menos assim. Mas cautela: só depois disto vai começar o chamado processo de conciliação (entre o conselho de ministros e o parlamento) e, aí, ainda tudo pode acontecer.
É um facto. Em todo o caso, a tomada de posição do PE merece uma saudação.
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