O único interesse desta notícia é o número de participantes na reunião de presidentes de Conselhos Executivos (PCE) de escolas e agrupamentos que decorreu em Coimbra, e em que foi decidido reiterar o pedido de suspensão do modelo de avaliação de desempenho dos professores: 212. Não pela representatividade do número, mas por ser uma capicua (que dizem, dá sorte).
Quanto ao reiterar do pedido de suspensão, acho que já tiveram tempo de concluir que a insistência é chover no molhado.
Até a Fenprof já chegou a essa conclusão. Em desespero de causa, propõe-se agora avançar com um processo de impugnação em tribunal das medidas do Ministério da Educação que simplificam a avaliação dos professores, por duvidar da sua legalidade e constitucionalidade. Não se percebe é a lógica da impugnação. Se o objecto de impugnação são as medidas de simplificação, será que a Fenprof aceita a avaliação, na primitiva versão ?
(Reeditada)
2 comentários:
Acredite que ninguém se daria ao trabalho de fazer caminho, se seu objectivo fosse chover no molhado. O que a "opinião pública" ainda parece não ter entendido é que a versão simplicada do modelo de avaliação de desempenho docente não passa de um simulácro de avaliação. O simplex em causa é o paraíso para quem nunca desejou ser avaliado. E o modelo completo é de tal modo inconsistente que foi necessário retalhá-lo um par de vezes. Chega, já, de exibir a cassete do professor-langão. Conceda-se, pois, a possibilidade de 121 PCEs terem alguma razão no que afirmam.
Manuel Rocha: Essa de bater no "modelo"está esgotada. Afinal, quem deseja avaliação (pelos vistos todos afirmam querê-la), alguma vez colocou em causa os princípios em que se baseia o famigerado modelo? Só o vi na proposta de Mário Nogueira quando, com a ingenuidade que espera ver nos portugueses, propôs o "modelo" de autoavaliação. Será sério?
E mais: Quem é que diz que os professores é que são os maus? Só quem pretende atirar areia aos olhos dos outros...
Zé mário
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