A Quercus vai enviar uma queixa à Comissão Europeia contra a decisão governamental de autorizar a terceira travessia sobre o Tejo, porque viola a legislação comunitária, na área do ruído, da qualidade do ar e dos objectivos nacionais de redução de emissões de gases com efeito de estufa. Isto, porque a nova travessia prevê uma componente ferroviária, que a Quercus aceita, e outra rodoviária, que a Quercus contesta.
Não sei se a Quercus tem ou não razão, embora me pareça estranho que a Quercus considere liminarmente que as medidas ambientais propostas pela Declaração de Impacto Ambiental (DIA) “não são solução”.
Isto dito, devo acrescentar que não me custa nada acreditar que esta queixa junto da Comissão venha a ter o mesmo desfecho de outras apresentadas pela mesma associação. É que os fundamentalismos costumam não ser bons conselheiros e a Quercus, manifestamente, sofre desse mal.
Diga-se, finalmente, que a terceira travessia sobre o Tejo, sem mais esta queixa, não teria a mesma graça. É que as queixas da Quercus já fazem parte da paisagem!
1 comentário:
Se me chamasse J. Sócrates e fosse PM, daria razão à QUERCUS.
Construiria a estação do TGV junto ao aeroporto ou então na outra banda do rio.
Os do TGV não são mais que os passageiros dos aviões. Depois deve ser uma multidão de turistas espanhóis e europeus ou até americanos aterrados em Madrid, a chegar de TGV.
Pois que aterrem em Lisboa mas lá para os lados de Alcochete.
A Portela quanto a mim chega, mas já que querem gastar dinheiro aproveitando algum vindo de graça da CE, ao menos poupem e esqueçam a 3ª travessia.
Os passageiros que venham pela Vasco da Gama, durante o dia aquilo tem pouco transito.
Também seria uma oportunidade de emprego para barcos táxi e logo estariam nalguns escassos minutos no Terreiro do Paço ou em Belém ou em Almada a segunda cidade premiada com o da Mobilidade a nível europeu.
Agradecido pelo espaço.
Manuel A. Seara
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