"O Governo entende que não cabe ao Estado substituir-se ao BPP ou aos seus accionistas na assumpção de responsabilidades decorrentes das relações contratuais respeitantes à gestão de carteiras de investimento, nem é adequada a utilização de fundos públicos para solucionar um problema associado à gestão de fortunas pessoais" diz em comunicado o Ministro das Finanças, afirmando, no entanto, que os depósitos estão assegurados.
Supunha-se que já era essa a posição do Governo. Em todo o caso, fica agora preto no branco que a intervenção do Estado ao prestar o aval aos bancos que financiaram o BPP, não visava salvaguardar as grandes fortunas, mas apenas os vulgares depósitos. É mais que justo. Como diria o outro: A cada um a sua crise. Os ricos que paguem a sua.
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