Quem tivesse um mínimo de bom senso sabia, à partida, que a ideia dum ministério com apenas 10 ministros era uma idiotice e uma fantasia. Mas para Passos Coelho era, aparentemente, uma ideia fixa e que fazia todo o sentido. E, para quem privilegia a demagogia (é preciso reduzir a despesa!), em detrimento duma boa governação, até fazia, mas, pelos vistos, já não faz. Bastou um pequeno "encontrão" de Cavaco para Coelho admitir mudar de ideias.
Já não é a primeira vez que assistimos a uma cena parecida e ainda mais ridícula. Quem não se lembra de Passos Coelho prontamente disponível para modificar o programa do PSD, em matéria de Educação, só porque um tal Santana Castilho lhe disse cara a cara que achava que o programa era mau?
Julgo que não há nada a fazer: as ideias, mesmo as fixas, de Passos Coelho são mesmo assim. Têm a consistência da gelatina.
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