Sabendo-se que "o programa Novas Oportunidades (...) tem sido elogiado por instituições internacionais como a UNESCO [e que] é alvo de uma avaliação externa por parte de “uma prestigiada universidade portuguesa” – tarefa coordenada pelo ex-ministro da Educação Roberto Carneiro", a exigência e as afirmações de Pedro Passos Coelho são, antes de mais, um insulto dirigido a todos os que se empenharam e se esforçaram para melhorar as suas qualificações, em benefício próprio, mas também do país.
Passos Coelho, porém, na sua destrambelhada demagogia, nem sequer se apercebe que as suas palavras acabam por ser um autêntico tiro no pé. De facto, quem é que, entre formandos e formadores, aceita de bom grado que alguém ponha em causa a sua seriedade e o seu esforço?
Por causa das parvoíces e dos dislates proferidos por Catroga, Passos Coelho mandou o seu "futuro ministro das Finanças" de férias para Copacabana. Para o substituir, na pasta das asneiras, pelos vistos, ficou ele. Com pena minha, diga-se. É que, confesso, a Catroga, por vezes, ainda achava graça. A Passos Coelho nem isso.
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