"Nem todas as escolhas são iguais, há um político neste país que não anda como um cachorrinho de Pavlov, que pensa o que diz e que diz o que pensa". A afirmação que precede é atribuída aqui a Carlos Abreu Amorim (CAA), cabeça de lista do PSD pelo círculo de Viana do Castelo.
Não é difícil perceber aonde é que CAA quer chegar quando fala em "cachorrinho". Ao utilizar uma tal expressão para caracterizar um adversário político, CAA ganha indiscutivelmente e por mérito próprio, o direito de emparceirar ao lado dum grupo doutras personalidades do mesmo partido político que já usaram expressões com semelhante "elevação", tendo como alvo a mesma pessoa, grupo onde pontificam pessoas como Catroga, Morais Sarmento ou José Luís Arnaut. Digamos, pois, que CAA não destoa em tão "excelsa" companhia.
A raiva ao adversário, tem, no entanto e geralmente, como efeito afectar o discernimento e o candidato a deputado, CAA, não foge à regra, pois nem se apercebe que a sua afirmação, tomada à letra, e uma vez que só "há um político" "que pensa o que diz e que diz o que pensa" que não é ele próprio, força a sua inclusão no grupo dos que "ladram".
E como estamos em vésperas de eleições para a Assembleia da República, tendo em conta a expressão usada por CAA é caso para lhe perguntar se considera o Palácio de S. Bento como um canil e o conjunto dos futuros deputados como uma matilha.
E como estamos em vésperas de eleições para a Assembleia da República, tendo em conta a expressão usada por CAA é caso para lhe perguntar se considera o Palácio de S. Bento como um canil e o conjunto dos futuros deputados como uma matilha.
Será que sim ?
(Reeditada)
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