Noticiava ontem o "Público" que "não foi feliz" a passagem de Fernando Nobre pela Feira do Livro de Lisboa por onde andou, na véspera, em pré-campanha, acompanhado por uma comitiva com bandeiras laranja, porque, de facto, houve um pouco de tudo, com destaque para a recusa de folhetos da campanha por "uma quantidade de gente". Segundo Nobre, a pouco amistosa recepção faz parte de "uma campanha suja, negra", "politicamente orquestrada" para o denegrir a ele e à família. Mas Nobre não se fica por aqui e promete: "Na devida altura (...) contarei tudo num livro que hei-de escrever".
Não foi preciso esperar muito para conhecermos o essencial do "livro": hoje, em entrevista dada ao mesmo jornal, o cabeça de lista do PSD por Lisboa esclarece que é vítima de dum "ataque concertado" por parte do PS, mas, como noblesse oblige, mostra-se "disposto a sofrer o que for necessário","em nome dos portugueses, de Portugal e do bem-estar deste povo".
Um Nobre "mártir", sem dúvida, mas demasiado ridículo para ser levado a sério. Pena é que não se tenha dado ao trabalho de apresentar a mínima prova em abono da sua acusação, facto que, só por si, transforma o Nobre "mártir" num pobre caluniador.
Para remate, uma pergunta: como é que um simples, ainda que Nobre, "pavão" pôde enganar tanta gente, durante tanto tempo?
Para remate, uma pergunta: como é que um simples, ainda que Nobre, "pavão" pôde enganar tanta gente, durante tanto tempo?
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