Depois de se ter pronunciado e votado contra o Orçamento de Estado (OE) hoje aprovado na Assembleia da República pela maioria (paralamentar) de direita, António José Seguro que, de seguro, pelos vistos só tem o nome, esquivou-se a pronunciar-se sobre uma possível iniciativa de deputados do PS tendente a requerer ao Tribunal Constitucional a apreciação da constitucionalidade do OE para 2013.
Em vez de responder directamente à questão, desviou a conversa, limitando-se a dizer que "É no terreno político que continuarei a lutar contra este orçamento".
António José Seguro tem obrigação de saber que a luta contra este Orçamento, "no terreno político", terminou com a provação do OE na Assembleia da República pela maioria de direita. Resta-lhe, se quiser continuar a luta, o recurso ao Tribunal Constitucional.
Se recusar a única forma de luta de que, nesta altura, pode dispor, é justo dizer que, tal como para a direita que desgoverna o país, também para António José Seguro, a Constituição da República não passa de papel de embrulho.
E a ser assim, lamento dizê-lo, mas sou forçado a dar razão a quem tem afirmado que Seguro, não é tanto o líder de que o maior partido da oposição precisa, porque é, antes de mais, o seguro de vida deste Governo.
Quem tiver olhos, que veja e quem tiver ouvidos, que ouça!
(citação e imagem daqui)
2 comentários:
O Tó Zé é uma vergonha. Tem miúfa de recorrer ao TC, porque aquilo agora está mais blindado pelo governo e o mais provável é que considerem que não há violação das normas constitucionais. Se isso acontecer, ele fica mal na fotografia e não quer correr esse risco.
Quando é que o PS arranja um líder?
Também eu, caro Francisco Clamote. Lamento ter que estar de acordo consigo.
Abraço
Rodrigo
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