A queixa da senhora Guedes contra José Sócrates por ele ter considerado que o "Jornal da Sexta" por ela dirigido era "um telejornal travestido, um espaço noticioso que tem como único objectivo o ataque pessoal" tinha desde o início a marca duma palhaçada, embora disfarçada de entrada de leoa. Termina agora com a desistência da "queixosa", com o fundamento, imagine-se, de que Sócrates é agora um simples cidadão, a “quem não reconhece a qualidade para difamar”, desistência que só pode ser vista como uma saída de sendeira, tanto mais que Sócrates, no seu requerimento reafirma a sua posição, pois :“não retira uma palavra ao que disse sobre a qualidade do programa que durante semanas o atacou com recurso à mentira, à manipulação dos factos e a juízos impróprios numa democracia”.
Resta à senhora Manuela Moura Guedes conformar-se com a sua insignificância.
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