quinta-feira, 19 de março de 2015

Anexins, ou a justiça que não temos

A decisão dos dois senhores juízes desembargadores que julgaram o recurso para confirmarem factos e indícios deles e para manter a prisão preventiva de um cidadão não é mais do que uma mistura de anexins, de franjas de prova, de probabilidade de indícios, de presunções lícitas, de rabos-de-gato, de cabras e de cabritos, das inevitáveis mulheres de César e de outras razões de semelhante juridicidade” (Advogados de José Sócrates).
Anexins, temos, pelos vistos, muitos. Factos é que, também pelos vistos, continua a não haver. 

4 comentários:

Anónimo disse...

Acompanhando os ultimos desenvolvimentos desta telenovela mexicana, dei por mim a pensar que entre os nossos magistrados e os que processaram o Clinton pelo "bico" da Lewinsky, não há diferença: para todos eles justiça confunde-se com populismo puritano!

MRocha

Anónimo disse...

Independentemente das culpas de Sócrates,este processo envergonha-me pelo caracter persecutório de que se reveste.
Tal como à mulher de César, também à Justiça não basta ser séria.

Majo disse...

~
~ ~ Eu, leiga na matéria, fico estupefacta!! ~ ~
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Anónimo disse...

Chicamigo

Então pode perguntar-se o que são os magistrados?, onde está a "sua" independência?, o que os liga aos políticos? Esta promiscuidade é impensável; a porra é que existe!...

Abç