quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Afinal, enganei-me !
Pacheco a presidente !
Sócrates e o "caso das escutas"
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Suicídio em directo
Em resposta à comunicação de Belém, a declaração do PS*, lida por Silva Pereira, limita-se a citar factos (que são conhecidos) que contradizem a leitura que Cavaco Silva faz de todo este "caso". Factos são factos e contra factos não há fantasias que lhe valham.
Definitivamente: a comunicação de Cavaco Silva mostra à evidência que a paranóia tomou conta do Palácio de Belém. O país não pode ter como presidente da República, alguém que, manifestamente, distorce a realidade. A bem da República, Cavaco Silva deve resignar. Não vejo que ele tenha outra saída depois do ataque por ele dirigido ao partido que acaba de sair vencedor das eleições legislativas, não tendo qualquer facto em que baseie as suas acusações.
Eleições autárquicas (Almada)
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Será desta ?
Trabalho de Hércules
"Magra vitória" ou "vitória de Pirro" ?
Desculpas de mau "pregador"
domingo, 27 de setembro de 2009
Eleições Legislativas 2009 - As "vitórias" e o futuro
Percentagem de votos:
Número de deputados na próxima legislatura (antes de apurados os votos pelos círculos da emigração):
2. O PSD, não obstante as expectativas criadas com a sua vitória nas eleições europeias, não só não conseguiu capitalizar tais expectativas, vencendo as legislativas, como não viu confirmado o "empate técnico" que as sondagens lhe atribuíram durante longo tempo. A meu ver, para além do mérito da campanha do PS, o resultado fica a dever-se, sobretudo, à fraqueza da actual liderança e à estratégia errada seguida na campanha eleitoral, uma "campanha reles" como já a classifiquei anteriormente. O PSD, com o exemplo da campanha eleitoral para as anteriores eleições legislativas, já devia ter chegado à conclusão de que as campanhas negativas não são especialmente apreciadas pelo eleitorado. Mas os "filósofos" e "historiadores" de serviço, não aprendem, pelos vistos, com as lições da história. A "vitória" da "Verdade" (verdadinha) vai ter que esperar.
3. O CDS/PP foi indubitavelmente, por mérito próprio da sua campanha (bem mais moderada do que a do PSD - que se encarregou, sponte sua, da parte "suja" da campanha - e mais centrada nas suas propostas), um dos vencedores destas eleições e Paulo Portas, uma vez mais tem razões de queixa das sondagens, incluindo as sondagens à boca das urnas, que admitiam que, em número de deputados, ficaria atrás do BE, para, no final, se concluir que fica com mais 5 deputados do que este partido.
5. O PCP, através da votação averbada à CDU, viu-se remetido para a 5ª posição no hemiciclo de S. Bento, com 15 deputados, número que, neste momento, dou sob reserva, por ignorar se o PEV, integrante da coligação, conseguiu eleger algum dos seus candidatos. Teve a "vitória" que nunca, mas nunca, falha. No discurso do PCP.
Obervação dos dias (XVI) : Eleições legislativas 2009
Observação dos dias (XXIV): Confiança (II)
(Clicando, amplia)
Observação dos dias (XXIV): Confiança (I)
Observação dos dias (XXIII): Desconfiando...
sábado, 26 de setembro de 2009
Observação dos dias (XXI): Abstenção
Observação dos dias (XIX): Indecisão
(Clicando na imagem, amplia)
Observação dos dias (XVIII): Em reflexão profunda
(Clicando na imagem, amplia)
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Mais um com falta de ar
Por favor, feche a "loja"!
Antes esquerda "caviar"?
Alerta Laranja (último)...
Ainda a tempo: O despacho da "mordaça"
(Clicando, amplia)
O Conselho da Europa também entra na campanha
Eu "pecador" me confesso
Ainda a tempo: As novidades de Louçã
Cito:
"O BE defende uma avaliação de professores formulada por entidades externas, por institutos"
À atenção dos jovens:
Cito:
Bloco defende Serviço Militar Obrigatório
À atenção dos investigadores e cientistas:
Cito:
As Propostas do Bloco
...
«Assumir o controlo público da investigação científica e da tecnologia, dando prioridade às alternativas no campo das energias renováveis e da eficiência energética que permitam o uso democrático dos recursos»
À atenção dos Utentes do SNS:
Cito:
Oposição do BE ao cheque-dentista !?
Aos eleitores em geral:
Propõe:
"A transformação do regime do IRS para um efectivo englobamento, com o essencial dos rendimentos a serem tratados da mesma forma, com a simplificação e redução do sistema de deduções e benefícios ao estritamente necessário nas despesas de saúde e educação e com maior progressividade fiscal (criação de um novo escalão de 45%)";
Defende que:
-"Devem ser eliminados integralmente todos os incentivos fiscais aos produtos privados de poupança para a reforma ou às despesas em educação ou de saúde, nas áreas em que haja oferta pública;"
E "compromete-se
com uma política de nacionalização do sector da energia."
(Os sublinhados são meus)
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Testes, a uma hora destas ?
No final, o Dr. Rui Rio proclamou "que Ferreira Leite 'passou o teste' do Porto".
Uma afirmação destas carece de alguma explicação, pois não parece muito curial que a uma horas destas, a dois dias do termo da campanha eleitoral, o PSD ainda ande a fazer testes à sua liderança. No mínimo dos mínimos, os testes teriam de ser feitos antes de iniciar a viagem por essa estrada fora. Isto julgo eu, que, todavia, não estou inteiramente a par das últimas alterações ao Código. Reconheço a minha falha neste particular e por isso passo adiante.
Sucede, porém, que pouco depois, o mesmo jornal inseria uma outra notícia, onde, em título, se escreve: "Milhares de pessoas exultam com Sócrates no Porto " e no desenvolvimento da notícia, se afirma: "Da Praça da Batalha até ao Mercado do Bolhão, milhares de pessoas juntaram-se para tentar ver e tocar no líder do PS, 'esmagando' a memória deixada pouco antes pela arruada social-democrata."
Legislativas - Últimas Sondagens (IV)
Legislativas - Últimas Sondagens (III)
CDS-PP:8,6%;
Legislativas - últimas sondagens (II)
Como o quadro contém os dados da sondagem anterior da mesma empresa, está tudo dito. Cada um pode tirar as suas conclusões.
O Professor é que sabe
Andará bom da cabeça ?
Ai as décimas !
Antecipando mais uma sondagem
O Papa também entra na campanha ?
Legislativas - últimas sondagens (I)
CDS-PP: 8,2%;
CDU: 7,2%;
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Disse "Magalhães ?
AVANÇAR PORTUGAL !
Junto-me à campanha em que estamos a assistir a um crescendo.
Nem com uma flor !
Post scriptum: Sendo certo que José Junqueiro nem chega a citar o ex-presidente do Conselho de ministros, tanta susceptibilidade da drª Leite, que já foi bem mais longe, em matéria de suspeitas, insinuações e acusações (a "asfixia democrática" de que ela fala a toda a hora e sobre a qual vai continuar a falar, "até à exaustão", é só, a meu ver, a mais grave) leva-me a crer que o desespero de que fala não é o dele (PS) mas o dela. E compreende-se. Levando, por uma vez, as suas palavras a sério, a senhora está mesmo "exausta". Ou antes, "acabada", para utilizar uma expressão, não dela, mas minha.
(Na imagem: inflorescência de Campsis radicans (L.) Seem. - Clicando na imagem, amplia)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Por onde anda o "acordo" ?
O "papão"
OCDE entra na campanha ...
OCDE recomenda investimentos nas novas tecnologias
A OCDE recomenda aos países europeus que apostem nos investimentos em infra-estruturas, designadamente, na banda larga e em tecnologias limpas. Assim, a OCDE prevê que seja mais fácil a saída da crise, com benefícios na oferta, por um lado, e como incentivo à actividade, no curto prazo. O s governos devem também manter, ou aumentar, os investimentos na educação e na formação para melhorar os recursos humanos. As recomendações são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico que, para travar o desemprego, sugere a redução das contribuições para a Segurança Social. Nicolau Santos, especialista da Antena 1 em assunto de economia e director adjunto do semanário Expresso, analisa estas recomendações."
O comentário de Nicolau Santos pode ser ouvido aqui, sítio donde também foi extraído o texto supra.
Da arte de bem tirar o cavalinho da chuva
(Editorial de José Manuel Fernandes (JMF) hoje publicado na edição impressa do "Público" e também acessível on line).
***
"Mísera e mesquinha" e politicamente "suicida"
"Mísera e mesquinha"
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Mudando de assunto: Avifauna portuguesa # 68 - Poupa (Upupa epops)
O ricochete (I)
Estória do fogo e do "bombeiro" queimado
Adenda:
domingo, 20 de setembro de 2009
Vale a Pena Ficar de Olho Nesse Blogue!
Uma campanha reles
A tramóia e um homem sem vergonha
" Na sequência da última crónica do provedor, instalou-se no PÚBLICO um clima de nervosismo. Na segunda-feira, o director, José Manuel Fernandes (J.M.F.), acusou o provedor de mentiroso e disse-lhe que não voltaria a responder a qualquer outra questão sua. No mesmo dia, J.M.F. admoestou por escrito o jornalista Tolentino de Nóbrega (T.N.), correspondente do PÚBLICO no Funchal, pela resposta escrita dada ao provedor sobre a matéria da crónica e considerou uma "anormalidade" ter falado com ele ao telefone. Na sexta-feira, o provedor tomou conhecimento de que a sua correspondência electrónica, assim como a de jornalistas deste diário, fora vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO (certamente com a ajuda de técnicos informáticos), tendo estes procedido à detecção de envios e reenvios de e-mails entre membros da equipa do jornal (e presume-se que também de e para o exterior). Num momento em que tanto se fala, justa ou injustamente, de asfixia democrática no país, conviria que essa asfixia não se traduzisse numa caça às bruxas no PÚBLICO, que sempre foi conhecido como um espaço de liberdade.
A onda de nervosismo, na verdade, acabou por extravasar para o próprio mundo político, depois de o Diário de Notícias ter publicado anteontem um e-mail de um jornalista do PÚBLICO para outro onde se revelava a identidade da presumível fonte de informação que teria dado origem às manchetes de 18 e 19 de Agosto, objecto de análise do provedor. A fuga de informação envolvia correspondência trocada entre membros da equipa do jornal a propósito da crónica do provedor. O provedor, porém, não denuncia fontes de informação confidenciais dos jornalistas - sendo, aliás, suposto ignorar quem elas são -, e acha muito estranho, inexplicável mesmo, que outros jornalistas o façam. Mas, como quem subscreve estas linhas não é provedor do DN, sim do PÚBLICO, nada mais se adianta aqui sobre a matéria, retomando-se a análise que ficou suspensa há oito dias.
Em causa estavam as notícias dando conta de que a Presidência da República (PR) estaria a ser alvo de vigilância e escutas por parte do Governo ou do PS. O único dado minimamente objectivo que a fonte de Belém, que transmitiu a informação ao PÚBLICO, adiantara para substanciar acusação tão grave no plano do funcionamento do nosso sistema democrático fora o comportamento "suspeito" de um adjunto do primeiro-ministro (PM) que fizera parte da comitiva oficial da visita de Cavaco Silva (C.S.) à Madeira, há ano e meio. As explicações eram grotescas - o adjunto sentara-se onde não devia e falara com jornalistas -, mas aceites como válidas pelos jornalistas do PÚBLICO, que não citavam qualquer fonte nessa passagem da notícia (embora tivessem usado o condicional).
A investigação do provedor iniciou-se na sequência de uma participação do próprio adjunto de José Sócrates, Rui Paulo Figueiredo (R.P.F.), queixando-se de não ter sido ouvido para a elaboração da notícia, apesar de T.N. ter recolhido cerca de seis meses antes a sua versão dos factos. O provedor apurou que na realidade T.N., por solicitação de um dos autores da notícia, o editor Luciano Alvarez (L.A.), já compulsara no Funchal, logo após a visita de C.S., e enviara para a redacção informações que se convergiriam com aquilo que R.P.F. lhe viria a afirmar um ano depois (e que o correspondente entendeu não ter necessidade de comunicar a Lisboa, convencido de que o assunto morrera). Esses dados, contudo, não haviam sido utilizados na notícia (foi por tê-lo dito na crónica que o provedor recebeu de J.M.F. o epíteto de mentiroso, não tendo recebido entretanto as explicações que logo lhe pediu). O provedor inquirira J.M.F e L.A. sobre as razões dessa omissão mas não obtivera resposta.
Quanto ao facto de não se ter contactado o visado para a produção da notícia, como preconiza o Livro de Estilo do PÚBLICO ("Qualquer informação desfavorável a uma pessoa ou entidade obriga a que se oiça sempre 'o outro lado' em pé de igualdade e com franqueza e lealdade"), respondeu L.A. ao provedor: "Ao fim do dia da elaboração da notícia, eu próprio liguei para Presidência do Conselho de Ministros [PCM], para tentar uma reacção de R.P.F., mas ninguém atendeu. Cometi um erro, pois deveria ter, de facto, ligado para São Bento, pois sabia bem que era aí que R.P.F. habitualmente trabalhava, já que uma vez lhe tinha telefonado para São Bento para elaboração de outra notícia".
Numa matéria desta consequência, em que se tornaria crucial ouvir o principal protagonista, o provedor regista a aparente escassa vontade de encontrar R.P.F., telefonando-se ao fim do dia (em que presumivelmente já não estaria a trabalhar) e para o local que o jornalista sabia ser errado. A atitude faz lembrar os métodos seguidos num antigo semanário dirigido por um dos actuais líderes políticos (que por ironia tinha por objectivo destruir politicamente C.S., então PM), mas não se coaduna com a seriedade e o rigor de que deve revestir-se uma boa investigação jornalística. Se o jornal já possuía a informação há ano e meio, porquê telefonar ao principal protagonista pouco antes do envio da edição para a tipografia? É um facto que R.P.F., segundo afirmou ao provedor, estava então de férias, mas isso não desculpa a insignificância do esforço feito para o localizar.
Também J.M.F. reconheceu ao provedor "o erro de tentar encontrar R.P.F. na PCM e não directamente na residência oficial do PM", acrescentando, porém: "Tudo o mais seguiu todas as regras, e só lamentamos que os recados deixados a R.P.F. não se tenham traduzido numa resposta aos nossos jornalistas, que teria sido noticiada de imediato, antes no envio de uma queixa ao provedor - a resposta não impediria que se queixasse na mesma, mas impediu-nos de noticiar a sua posição e de lhe fazer mais perguntas".
O provedor considera, porém, que nem "tudo o mais seguiu todas as regras". As notícias do PÚBLICO abalaram os meios políticos nacionais, e o próprio PM as comentou, considerando o seu conteúdo "disparates de Verão". O assunto era, pois, suficientemente grave para o PÚBLICO, como o jornal que lançou a história, confrontar a sua fonte em Belém com uma alternativa: ou produzia meios de prova mais concretos acerca da suposta vigilância de que a PR era vítima (que nunca surgiram) ou teria de se concluir que tudo não passava de um golpe de baixa política destinado a pôr São Bento em xeque. Não tendo havido qualquer remodelação entre os assessores do Presidente da República (PR) nem um desmentido de Belém, era, aliás, legítimo deduzir que o próprio C.S. dava cobertura ao que um dos seus colaboradores dissera ao PÚBLICO. Mais significativo ainda, o PÚBLICO teria indícios de que essa fonte não actuava por iniciativa própria, mas sim a mando do próprio PR - e essa era uma hipótese que, pelo menos jornalisticamente, não poderia ser descartada. Afinal de contas, o jornal até podia ter um Watergate debaixo do nariz, mas não no sentido que os seus responsáveis calculavam.
No prosseguimento da cobertura do caso, o passo seguinte do PÚBLICO deveria, logicamente, consistir em confrontar o próprio PR com as suas responsabilidades políticas na matéria. Tendo o provedor inquirido das razões dessa inacção, respondeu J.M.F.: "O PÚBLICO tratou de obter um comentário do próprio Presidente, mas isso só foi possível quando este, no dia 28 [de Agosto], compareceu num evento em Querença previamente agendado, ao qual enviámos o nosso correspondente no Algarve. Refira-se que, quando percebemos que não conseguiríamos falar directamente com o PR para a sua residência de férias, verificámos a sua agenda para perceber quando ia aparecer em público, tendo notado que a notícia saíra da Casa Civil exactamente antes de um período relativamente longo em que o Presidente não tinha agenda pública".
Em Querença, C.S. limitou-se, porém, a invocar "os problemas do país" e a apelar para "não tentarem desviar as atenções desses problemas", tendo faltado a pergunta essencial: como pode o PR fazer declarações altruístas sobre a situação nacional e ao mesmo tempo caucionar (se não mesmo instigar) ataques abaixo da cintura lançados de Belém sobre São Bento? E, como qualquer jornalista político sabe, havia muitas maneiras de confrontar a PR com a questão e comunicar ao público a resposta (ou falta dela), não apenas andando atrás do inquilino de Belém.
Do comportamento do PÚBLICO, o provedor conclui que resultou uma atitude objectiva de protecção da PR, fonte das notícias, quanto aos efeitos políticos que as manchetes de 18 e 19 de Agosto acabaram por vir a ter. E isto, independentemente da acumulação de graves erros jornalísticos praticados em todo este processo (entre eles, além dos já antes referidos, permitir que o guião da investigação do PÚBLICO fosse ditado pela fonte da PR), leva à questão mais preocupante, que não pode deixar de se colocar: haverá uma agenda política oculta na actuação deste jornal?
Noutras crónicas, o provedor suscitou já diversas observações sobre procedimentos de que resulta sempre o benefício de determinada área política em detrimento de outra - não importando quais são elas, pois o contrário seria igualmente preocupante. Julga o provedor que não é essa a matriz do PÚBLICO, não corresponde ao seu estatuto editorial e não faz parte do contrato existente com os leitores. É, pois, sobre isso que a direcção deveria dar sinais claros e inequívocos. Não por palavras (pois a coisa mais fácil é pronunciar eloquentes declarações de isenção), mas sim por actos.”
À interrogação formulada pelo Provedor sobre se haverá uma agenda política oculta na actuação do jornal, parece-me difícil não responder afirmativamente. Só que a agenda não é oculta, pois está bem à vista que JMF, acolitado por Luciano Alvarez (e não só) e contando com o empenho militante de Pacheco Pereira, colunista do PÚBLICO e censor encartado, tem levado a cabo uma estratégia de transformar o "PÚBLICO" num órgão oficioso de Belém e num promotor de um partido (o PSD). Foram, no entanto, longe de mais e hoje a tramóia está à vista de toda a gente. Só não a vê quem teima em fechar os olhos.
Posto isto, parece-me importante e justo dizer que, como leitor habitual, não confundo o "PÚBLICO" com o seu director e seus comparsas, pois o jornal, não obstante os esforços daquele e destes, em sentido contrário, continua a ser um espaço onde é possível encontrar o confronto de opiniões e liberdade de expressão. A manutenção do actual Provedor do leitor (já, em tempos, louvado por estas bandas) é um bom sinal nesse sentido.