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un demi mot suffit.
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O dilema que as autoridades europeias - governos e BCE - têm hoje pela frente é um dilema moral (...). Se persistirem na recusa do risco de inflação - actualmente desprezível, mais distante no tempo, de consequências mais controláveis, e, por tudo isso, o mal menor - estarão a escolher o caminho de uma generalizada crise bancária, de uma provável depressão económica e da desintegração europeia - com consequências mais iminentes, próximas, profundas e irreversíveis, ou seja, portanto, o mal maior. Não haverá meio termo. Este é um dos raros momentos históricos em que os protagonistas não conseguirão passar sem registo. Seja qual for a escolha que façam - activa ou passiva - a História não os isentará da responsabilidade moral e inscreverá os seus nomes na memória futura."Quem deixa o aviso é Vítor Bento, nas páginas do "Económico". Do que duvido é que o destinatário (Passos Coelho) seja un bon entendeur. Melhor dizendo, sei que não é, pois limita-se a ter na cabeça umas quantas ideias fixas metidas a martelo.
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