A relação entre o Presidente da República e Passos Coelho já conheceu melhores dias.
Senão vejamos: Cavaco Silva não só volta à carga com "a repartição equitativa dos sacrifícios que são exigidos aos portugueses, o apoio aos mais desfavorecidos e carenciados da nossa sociedade em nome da dignidade da pessoa humana e um diálogo frutuoso entre o Governo e o maior partido da oposição e entre o Governo e os parceiros sociais" como já pouco falta para chamar ignorante ao primeiro-ministro que nos calhou em (pouca) sorte.
Para documentar esta minha afirmação basta saber o que Passos Coelho já disse sobre a intervenção do BCE e atentar nestas palavras do Presidente da República: "Só quem revela algum desconhecimento é que receia que na situação actual possam resultar dessas intervenções [do BCE] perigos de inflação".
2 comentários:
Mas a fragilidade da lógica de pensamento de Cavaco é perturbadora, Francisco.
Ainda ontem defendia a " repovoação" do interior pela manhã e à tarde aprovada o diploma das SCUT que vai penalizar fortemente a Beira Interior.
Abraço
Sobre a fragilidade e as contradições de Cavaco não tenho dúvidas, Carlos. Mesmo assim, apesar de não o suportar, tenho de reconhecer que é, na actual conjuntura, a única entidade a fazer contra-vapor face ao governo do farsola que dá pelo nome de Passos Coelho.
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