"Hoje, (...) Espanha testou o mercado obrigacionista pela primeira vez após a conquista da maioria absoluta por Rajoy, com a realização de dois leilões de dívida de curto prazo a três e seis meses que tiveram como resultado uma subida explosiva do preço conseguido.
No leilão a três meses, o Tesouro espanhol pagou 5,11% pela emissão de 2.012 milhões de euros, quando há um mês, numa emissão com características semelhantes, tinha pago 2,292%.
Mas não só: foi também um preço superior ao pago pela Grécia (4,63%) a 15 de Novembro numa emissão a 13 semanas, e acima do valor pago pelo Tesouro português numa emissão de bilhetes do Tesouro realizada a 16 de Novembro, que resultou numa taxa média ponderada de 4,895%."
Os "mercados" avisam: não é com Governos de direita, nem com mais medidas austeridade em cima de mais austeridade que se resolve a crise das dívidas soberanas. A lição tanto é válida para o lado de lá da fronteira luso-espanhola, como para o lado de cá.
"Quem te avisa, teu amigo é".
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