O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares que fazia gala de andar de mota vespa, trocou a vespa por um carro de 86000 euros. A viatura, um Audi A7, de três mil cm3 de cilindrada, com o preço de 53 mil euros (a inclusão de equipamento opcional rondou os 46000 euros), foi entregue ao abrigo de um contrato com a SIVA e levantada pelo próprio ministro Pedro Mota Soares, num stand da zona Sul do Parque das Nações, em Lisboa. A somar o valor dos impostos (29 mil euros), o valor total da "bomba" atinge os 86 mil euros.
Passada a farsa inicial da contenção de gastos por parte do actual governo, a pompa e circunstância regressaram aos ministérios. Fica assim explicada a razão por que, no Orçamento para 2012, os famosos "consumos intermédios" em vez de terem diminuído, aumentaram. E fica também explicada, pelo menos em parte, a razão de ser dos cortes nos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e dos pensionistas: o dinheiro não dá para tudo e há que fazer opções: o governo passista optou pelas "bombas".
A propósito: não era este o artista que dizia que com este governo ninguém fica para trás? Pois agora com esta "bomba" ao seu serviço, o ministro da Solidariedade (!) deixa para trás todos os que andam a pé, de bicicleta, de mota e até os antigos companheiros de vespa.
Farsantes é o que eles são!
(imagem daqui)
2 comentários:
O especialista do gabinete do Relvas já veio publicar um comunicado num dos blogs do passismo, em defesa do Mota. ( Por mera previdência fê-lo na caixa de comentários, não fossem os leitores reagir mal...)
Para o coelhismo militante, também é culpa do Sócrates ( ou, neste caso, do Zorrinho) Os tipos não sabem que os contratos são negociáveis...
Cambada, esta canalha não acaba e este país cái a pique.
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