Sócrates, ao mesmo tempo que afirma que o PS quer o debate sobre o Código do Trabalho e que "vai estar mobilizado" para ele, dando às forças de esquerda (PCP e BE) todo o tempo necessário para que o mesmo se realize, lamenta que as forças de direita (CDS e PSD) " se encontrem ausentes deste debate".
O primeiro-ministro pode estar convencido que a proposta do Governo "defende os trabalhadores, dá melhores condições de competitividade às empresas e representa um novo compromisso social" e que o "novo Código de Trabalho é uma mudança a favor da economia, dos trabalhadores e das empresas", mas este apelo aos partidos da direita, para contrabalançar as posições das forças de esquerda, é a meu ver, dar parte de fraco.
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