O "Público", na sua edição on line e na edição impressa (sem link) retoma o tema das promessas fiscais anunciadas pelo Primeiro-Ministro na entrevista dada recentemente à RTP e afirma que as mesmas "terão efeitos marginais", beneficiando poucos contribuintes, pois "as famílias de baixos rendimentos já não pagam IRS e a grande maioria das casas de menor valor já estão isentas de pagar imposto sobre imóveis" (algumas e por poucos anos, acrescento eu) .
Grandes novidades!
Que era assim já se deduzia, com facilidade, das palavras de Sócrates ao garantir que diminuir os impostos para 2009 seria uma "aventura". Não era preciso constituir uma task force de quatro jornalistas (presumo), como fez o "Público", para chegar à conclusão de que os benefícios fiscais anunciados nunca passariam de migalhas que, em todo o caso, não é possível quantificar, pois o anúncio não passou de uma promessa genérica e imprecisa.
O que se contesta, com este comentário, adianto já, não é a correcção ou veracidade da "notícia", que numa apreciação global, me parece bem feita. O que parece pouco aceitável é o critério editorial: a uma notícia que, em boa verdade, é uma não-notícia (a novidade é nula) é atribuída a honra de figurar na primeira página da edição impressa e com o maior destaque.
Estranhos critérios estão em vigor naquela casa!
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