Quem o diz é um senhor chamado Vasco Cordeiro, dirigente dos socialistas açorianos. As suas palavras valem o que valem, pois, em sentido algo divergente, Alberto Martins, líder do Grupo Parlamentar afirma que o PS “apreciará devidamente, as deliberações do Tribunal Constitucional, as palavras e considerações do Presidente da República, bem como as opções dos órgãos de governo próprio da Região Autónoma dos Açores”. Em que ficamos ?
A comunicação do Presidente da República, via televisão e com o dramatismo com que foi anunciada, era perfeitamente escusada, é verdade, mas algumas das suas objecções políticas têm razão de ser. Designadamente, não faz qualquer sentido que, para a dissolução da Assembleia Regional dos Açores, se exija ao Presidente da República o cumprimento de mais formalidades do que para a dissolução da Assembleia da República.
Ou será que faz?
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