quarta-feira, 12 de novembro de 2008

BUSH: A confissão, a imagem e a responsabilidade

A forma genuinamente simpática com que George W. Bush saudou a eleição de Barack Obama, o modo pronto e amistoso com que o recebeu na Casa Branca, a sua preocupação em que a fase de transição entre a sua administração e a do presidente eleito corra de maneira perfeita, a par das suas recentes confissões à CNN, talvez justifiquem uma revisão da ideia (decerto preconceituosa como tantas outras) que pessoalmente tinha e tenho do Presidente cessante dos Estados Unidos.
Político "tosco", sem dúvida, facilmente influenciável pela sua entourage "neocon", como tudo indica, porventura ingénuo em demasia e manifestamente não dotado para desempenhar o cargo para que foi eleito, são pontos assentes e assim continuam. Bem intencionado, admito-o agora, sem o livrar das pesadas responsabilidades que a ele e a outros cabem. O Iraque e Guantánamo, designadamente, são nódoas que a história não apagará facilmente. Mesmo os não especialmente dotados têm obrigação de saber até onde podem ir e têm por isso de arcar com as suas responsabilidades, ainda que as dos instigadores não sejam menores.

2 comentários:

mdsol disse...

Cheguei aqui via A Barbearia do senhor Luís. E gostei de aqui ter chegado!
:))

Francisco Clamote disse...

Feliz fiquei eu com a sua visita que me deu a oportunidade de chegar ao "branco no branco" que tem bem mais qualidade que o "Terra dos Espantos". O meu cantinho "Espantos e não só ..." vai passar a ficar enriquecido, a partir de hoje, com o "branco no branco".
Obrigado pela visita e pelas palavras gentis.