Segundo o respectivo grupo parlamentar, o PSD/Madeira nunca inviabilizou a eleição de um vice-presidente indigitado pelo PS para a Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM).
Ainda de acordo com a mesma versão, a não eleição do vice-presidente indigitado pelo maior partido da oposição (cargo previsto no respectivo regimento, já citado algures neste blogue) fica, afinal, a dever-se tão somente ao facto de o candidato indigitado pelo PS não merecer a concordância de toda a oposição.
Vendo bem, face a estas declarações, temos, afinal, que concluir que não há défice democrático na ALM. O que há, na verdade, é excesso! O respeitinho pela oposição vai a tal ponto que à maioria PSD/Madeira não basta a indigitação pelo maior partido da oposição, nem eventualmente os votos de parte da oposição. Não, o PSD/Madeira exige a concordância de toda a oposição e só então disponibilizará os votos estritamente necessários para a eleição.
É bonito! Digam lá que não !
Adenda: Ao comentário estive para acrescentar que se o ridículo matasse, o grupo parlamentar do PSD/Madeira já teria "batido a bota". Teria cometido uma injustiça, reconheço. É que ainda lá há alguém com vergonha na cara.
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