Quando se assiste às sucessivas suspensões da laboração por parte de grandes empresas ( em Portugal e no estrangeiro, como é este caso, e este, a simples título de exemplo) e quando vemos grandes indústrias europeias a pedir apoio aos Estados, reclamando programas maciços de investimento e descidas de impostos, a par de despedimentos maciços, como este, pergunto-me se, afinal, a crise da economia mundial não é bem mais profunda do que o previsto e se se poderá resolver simplesmente com as medidas agora preconizadas, designadamente, pelos países do G-20.
Mais profunda não há dúvida que é, face às previsões iniciais, até porque os países produtores de petróleo (inicialmente beneficiados com a crise e a subida do preço do petróleo) estão a ver os seus projectos de investimento ir por água a baixo, face à descida do preço do crude para níveis impensáveis há poucos meses.
Face a todo este panorama e a ser verdade que já são necessários 2 planetas para suportar a actual população mundial, interrogo-me (outra vez) sobre se não seremos todos forçados a aceitar a emergência de um novo paradigma que passará, designadamente por: i) uma sociedade menos (muito menos) consumista; ii) novas formas de intervenção dos Estados na economia; iii)maior cooperação entre os Estados, com o consequente abandono das políticas imperialistas e de confrontação armada e, ao invés, com maior investimento nas políticas de educação e de erradicação da pobreza no mundo; iv) maior e mais decidido investimento na investigação e produção de energias alternativas; v), um novo modelo de produção, que admito seja capitalista (porque mais eficiente) mas menos agressivo, em que o lucro não seja o único fim a atingir, porque temperado por outros factores, como sejam, a realização pessoal dos trabalhadores e a preocupação com a sustentabilidade do planeta Terra.
Utópico ? Sem dúvida, até ao dia em que não teremos outra opção.
Mais profunda não há dúvida que é, face às previsões iniciais, até porque os países produtores de petróleo (inicialmente beneficiados com a crise e a subida do preço do petróleo) estão a ver os seus projectos de investimento ir por água a baixo, face à descida do preço do crude para níveis impensáveis há poucos meses.
Face a todo este panorama e a ser verdade que já são necessários 2 planetas para suportar a actual população mundial, interrogo-me (outra vez) sobre se não seremos todos forçados a aceitar a emergência de um novo paradigma que passará, designadamente por: i) uma sociedade menos (muito menos) consumista; ii) novas formas de intervenção dos Estados na economia; iii)maior cooperação entre os Estados, com o consequente abandono das políticas imperialistas e de confrontação armada e, ao invés, com maior investimento nas políticas de educação e de erradicação da pobreza no mundo; iv) maior e mais decidido investimento na investigação e produção de energias alternativas; v), um novo modelo de produção, que admito seja capitalista (porque mais eficiente) mas menos agressivo, em que o lucro não seja o único fim a atingir, porque temperado por outros factores, como sejam, a realização pessoal dos trabalhadores e a preocupação com a sustentabilidade do planeta Terra.
Utópico ? Sem dúvida, até ao dia em que não teremos outra opção.
Sem comentários:
Enviar um comentário