Os sindicatos dos professores mantêm a sua posição de contestação ao modelo de avaliação e, assim sendo, parece que, pela parte deles, o esticar da corda vai continuar. Pelos vistos, até que a corda parta.
Só que, com o partir da corda, os oponentes vão todos parar ao chão (isto é seguro) mas já não é seguro saber quem sairá mais magoado do trambolhão !
Os árbitros (os pais dos alunos e os portugueses) decidirão. Pessoalmente já decidi. Os sindicatos (e os partidos que oportunisticamente os apoiam) não vão sair ilesos desta "guerra" (digo eu, mas este termo não é meu).
1 comentário:
Eu também já decidi.
Acabei de ouvir o programa da Sic Notícias "opinião Publica" e estou como o interveniente professor aposentado de 70 anos que tinha família e amigos professores e que disse mais ou menos isto:
Nem todos podem chegar a generais, e reformar-se pelo topo da tabela, eles não são os únicos profissionais da função pública .Tem de haver quotas e tem de ser avaliados pelos pares (mais velhos ou mais novos) com a menor burocracia possível.
E eu acrescento: Não venham com a história de que já havia avaliação, pois que sendo verdade isso, também é verdade que havia professores que não se submetiam ao exame do juri (estes que escapavam ao exame, eram bons, maus? era aceitável que continuassem a ocupar uma cátedra?
e outros havia, como no programa foi recordado que até cursos de shui? serviram como acção de formação para subirem ou obterem melhorias na sua carreira quando essas matérias NaDA TINHAM A VER com as que leccionavam.
Quando o "Convidado" do programa ligado ao sindicato diz que os professores são das pessoas mais avaliadas que existe, desde logo nos 50 minutos de aula pelos alunos, e depois pelos pais e depois pelos... quando se sabe que os pais nada conseguem contra o conselho directivo ou pedagógico porque mesmo estando estes membros fartos de saber que o professor "f. de tal" não ensina, nem sabe ensinar , nem quer saber, é no fim de tudo um "colega" e não querem ser chatos, ou seja são os "tipos porreiros" que afundam este país.
Perante o arrazoado daquele convidado, desliguei a TV, não suporto tamanha desonestidade.
Estou com a senhora Ministra neste aspecto. Fez o que podia tentou aliviar a carga.
Mas também como disseram naquele programa, se os descontentes professores estão mal, o melhor é começarem a sair e dar lugar a quem não se importa de se submeter a provas de admissão como há noutros países, a ser avaliado e a mostrar publicamente que sabe do que faz e que tem métodos pedagógicos modernos para ensinar e motivar os alunos.
O dinheiro dos nossos impostos é para quem sabe ser professor e motivador. Depois a sociedade se encarregará de meter os alunos e os pais dos alunos na ordem se for preciso.
Adalberto da Gama
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