Pelos vistos, nem perante este "vómito" produzido em sua defesa, o Dr Rui Machete se sente na obrigação de se despir das vestes de ministro dos Negócios Estrangeiros, quando é manifesto que o artigo em questão, no seu reverso, não deixa dúvidas sobre a humilhação a que as declarações de Machete prestadas à Rádio Nacional de Angola sujeitaram o país e que, para além disso, serviram de pretexto ao autor do "vómito" para desferir mais um destrambelhado às instituições da República Portuguesa. E Passos Coelho, perante a prova provada da humilhação, continua a achar que as declarações de Machete não passaram de declarações menos felizes, achando outrossim por bem reiterar ao ministro a sua confiança? E Cavaco continua a fazer de conta que ele não tem nada a ver com o assunto e a limitar-se a repetir, com ar enfatuado e pretensamente professoral, que "Os ministros respondem exclusivamente nos termos da Constituição perante o senhor primeiro-ministro", quando o que está em causa é a defesa da honra do país?
Como, até ao presente, não se conhece qualquer outra tomada de posição por parte de nenhuma das referidas personalidades que não seja a que decorre das declarações referenciadas no parágrafo anterior, tal só pode levar à conclusão de que todas elas acham confortável a postura de cócoras. Mesmo que essa postura seja perante a cleptocracia que reina em Angola.
Nunca será demais repetir: Uma vergonha!
1 comentário:
Enquanto não fizer o trabalhinho que lhe encomendaram, não desgruda.
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