Apareceu há dias o (ainda e infelizmente) primeiro-ministro Passos Coelho a desvalorizar o facto de ainda não ter sido apresentado o guião para a reforma do Estado alegando que a reforma tem vindo a ser realizada desde há dois anos e meio a esta parte. Assim sendo, dir-se-ia que não faz sentido continuar a perder tempo com a elaboração de tal guião.
Não é esse, no entanto, o entendimento do ministro Miguel Macedo que veio defender a urgência da reforma do Estado “com pés e cabeça”, afirmação que só pode ter um significado: a reforma de que fala o primeiro-ministro não tem pés nem cabeça.
A conclusão é óbvia, mas não é, propriamente, uma novidade. Só o seria se política do governo não fosse, como é, toda ela sem pés nem cabeça.
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