E ainda dizem que é fraco o aproveitamento escolar em Portugal! Bem ao contrário, como se prova com este exemplo e outro recente (em Fafe). É verdade que a má-educação e a falta de respeito se aprendem mais depressa do que os bons costumes. Em todo caso, parece evidente que os nossos alunos aprendem, e bem, o que lhe ensinam os mestres e melhor ainda quando estes lhes servem de exemplo.
4 comentários:
Muito sinceramente dizer que os alunos aprendem bem os exemplos dos seus mestres ao atirarem os ovos, etc, faz jus ao ditado" não há maior cego do que aquele que não ver". Porque impera sempre uma crítica destrutiva? E por aqui me fico.
Mimi, I supose! Não me refiro propriamente aos ovos. Refiro-me aos exemplos de "boa" educação que se vêm nas manifestações por palavras e obras (escritos). E até em títulos de blogues.
Li num outro blogue, se não estou em erro no ilustre Jumento, um artigo demolidor sobre estes ataques à Ministra.
Ia jurar que 80% dos manifestantes concordam ou lhes deu algum gozo ou acharam poder tirar proveito deste clima aquecido pela cena dos ovos e outros objectos de arremesso.
Quando no Porto uma aluna resiste à professora por causa do telemóvel, aí o respeito do "aluno" pelo Prof foi exaltado até ao altar dos tribunais e da suprema ofensa.
Eu achei muito bem. O professor tem de ser respeitado a bem ou a mal (temido). O prof. tem de ensinar e o aluno tem de aprender.
Faltas de respeito como esta dos ovos (pq de carnaval não se trata) são inadmissíveis.
Não percebi ainda muito bem estas manifestações dos alunos por causa do estatuto do aluno.
Alguém me explica?
Daqui peço à senhora Ministra que explique aos pais essa história dos testes logo que o aluno chega à escola após faltar, por ex.º por doença.
Concluindo, também desconfio que alguém que deveria dar o exemplo de educação e do respeito básico,
deu uma mãozinha por actos, gestos, palavras ou omissão.
Costuma-se dizer que o exemplo vem de cima. Se a "Chefe", leia-se ministra, não dá o exemplo??? Que esperam?. Quem semeia ventos colhe tempestades. Tanto se desacredita o sistema que ninguém acredita e/ou respeita ninguém. Esperemos que não tenha consequências mais nefastas.
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