sábado, 15 de novembro de 2008

Citações # 21

Luís Capucha : A segunda revolução

7 comentários:

Porfirio Silva disse...

Avaliação: 1/4 de quilo de razão?

ARISTIDES DUARTE disse...

"Neste momento a controvérsia e a contestação anda à volta da avaliação dos professores. Mero pretexto para fazer regredir todo o processo de modernização que está em curso."- diz o tal Capucha lá do blog Canhoto.
Uma honra para todos os professores: conseguir serem eles que fazem a modernização do país, se esta avaliação avançar. Ahh, Grande Sócrates...
Não é preciso mais nada... Basta haver avaliação de professores que isto vai para a frente...
Podem os Bancos roubar (off-shores), fazer negociatas, etc. Isso interessa alguma coisa?
Com a avaliação de professores temos todos os problemas do país resolvidos.Talvez ajude também um pouco de "bola", para distrair o pessoal.
Mais uma vez... Ahh, Grande Sócrates...
Mas eu sempre ouvi falar em modernização do país, desde os tempos de Soares primeiro-ministro e, nessa época, ninguém dizia que era por causa dos professores que isto não avançava.
Como se a gente não estivesse farta de saber que tudo não passa de uma qustão do déficit: como o Ministério da Educação é aquele que tem mais funcionários, toca a poupar aí, através da avaliação.

Francisco Clamote disse...

Meu caro Aristides Duarte:
O seu comentário, a meu ver, peca pela simplificação da questão. O texto citado é bem mais complexo, acho eu.
Cumprimentos

MC disse...

Eu subscrevo as preocupações do Sr. Capucha, por isso, o caminho que levamos na educação tem de ser rapidamente alterado. E devemos evitar erros que se estão a cometer com estas propostas.

Governar não é só fazer, mas é fazer BEM.

Uma opinião fundamentada em http://www.petitiononline.com/minedupt/petition.html

Leiam, subscrevam (ou não) e divulguem.

Obg.

Anónimo disse...

É confrangedora a pequenez de alguns comentários.
Capucha tem toda a razão, ou nos qualificamos ou ficamos para trás.Nos países de leste comiam criancianhas ao pequeno almoço, mas afinal elas estavam nas escolas e hoje, eles levam a palma em matéria de competências.
Sousa Tavares hoje no Expressso diz:
A derrota final de MLR representará o último sopro de vida de um país eternamente adiado. Depois disso, é inútil tentar reformar o que quer que seja porque está dada a receita para o insucesso.

É pena. Ninguém quis saber de nada, se o processo tinha pernas para andar, depois, a meio caminho disseram: isto não pode ser , dá muito trabalho, afinal está tudo mal, não quero e prontos!
Os sindicatos parece que não tinham representatividade, andava tudo distraído e só a más horas acordaram.

Francisco Clamote disse...

Também li o Miguel Sousa Tavares e concordo.

ARISTIDES DUARTE disse...

Caro Francisco Clamote: segundo julgo saber a avaliação dos professores no ensino privado não tem nada a ver com esta avaliação proposta para os professores do ensino público.
Em conversa com um director de um estabelecimento privado,aqui da minha zona (mais propriamente no Soito) este disse-me que na sua escola a avaliação não é nada parecida com a pretendida para a escola pública.
Ontem ouvi na televisão que o sistema de avaliação no privado foi acordado com os sindicatos, sem qualquer problema.
Porquê então esta teimosia? Porquê este modelo altamente burocrático, importado do Chile?
Não há outro?
É que é uma teimosia, das maiores vistas até hoje.
Porque será que os apoiantes do Governo não dizem , de uma vez por todas, que tudo o que este Governo fizer, está bem feito, mesmo que seja uma aberração e deixam de tentar justificar o injustificável?
Ou porque não dizem que é necessária a avaliação proposta para controlar o deficit público?
Ou que sentem um grande prazer em ver os professores nestes trabalhos?
A grande maioria(larguissima) dos professores estar errada e só o Governo estar certo parece-me um "case study".
Tudo o que diz Alegre, Barreto ou Vasco Pulido Valente, está errado. O que diz o Tavares ou o Rangel está certo.
Parece-me um exagero de todo o tamanho.
Mas, continuo a insistir: mostrem avaliações dos restantes funcionários públicos e comparem com as dos professores.
Aí se verá se os professores têm ou não razão.