A partir de uma notícia que dá conta da existência de uma investigação levada a cabo pela Unidade Especial de Investigação, relativa a dois processos de loteamento na zona oriental de Lisboa, passa-se, sem mais nem menos, para uma outra onde já surgem os nomes de Santana Lopes e Carmona Rodrigues, como investigados por corrupção. Só mais tarde se procura emendar a mão, com as declarações de um dos visados (Santana Lopes) que terá recebido, segundo afirma, a garantia do procurador-geral da República de que a investigação não é dirigida a nenhuma pessoa em concreto e adianta não ter tido qualquer intervenção em qualquer dos dois processos de loteamento.
Pergunto-me se isto é jornalismo e se a honra das pessoas é coisa de somenos, para ser tratada com tanta ligeireza. A dupla resposta é: Não é !
2 comentários:
Pois é, este tipo de jornalismo tem de ser penalizado. Mas até parece que os atingidos têm medo de partir a louça.
A liberdade de expressão e o prestígio do jornalismo e jornalistas ficam por terra.
Note-se nada tenho a favor dos visados e até talvez tenha mais contra se pesar tudo na balança.
Digo o mesmo em relação aos visados. Não gozam da minha simpatia, nem um, nem outro. No entanto, o que está em causa é uma questão de princípio, como se deduz do seu comentário e julgo que do meu também
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