sábado, 8 de novembro de 2008

Nervosos e com os nervos à flor da pele

Se Mário Nogueira não está, bem parece, pela actuação da Fenprof, nos últimos dias, com apelos e declarações a torto e a direito. Quem, pelo contrário, não parece estar, são os "nervosos" por ele presumidos. E, em boa verdade não têm razão para estar, se bem aquilato do julgamento que os portugueses fazem da actuação do Ministério da Educação.
Eu não nego que os professores tenham razão de queixa porque, mal habituados, viram aumentar subitamente a sua carga de trabalho. Do que também não tenho dúvidas é que era necessário surgir alguém determinado a reformar um ensino que, apesar de bem financiado (tendo em conta as possibilidades do país), tinha e continua a ter um fraco retorno em termos de aproveitamento dos alunos. Esse papel tem sido desempenhado pela ministra da Educação, contra ventos e marés, como era e é necessário.
E tanto mais necessário quando é certo que os sindicatos do sector se têm mostrado incapazes de reconhecer que havia necessidade de reformas e que, pelo contrário, tudo têm feito para boicotar as iniciativas do Ministério, isto sem apresentarem propostas que não sejam as da manutenção do statu quo. E, o que é mais grave, que chegaram agora ao ponto de renegarem o Protocolo de Entendimento em matéria de avaliação, que subscreveram.
Se a actuação dos Sindicatos tivesse sido outra, mais maleável, decerto teriam encontrado da parte do Ministério outra postura também, com o que a educação e o país só teriam a lucrar, mas perante a defesa intransigente e à outrance do satu quo por parte dos sindicatos, à ministra não restou (nem resta) outra atitude que não seja a de se manter firme. O poder não está nos sindicatos, nem na Fenprof, nem no senhor Mário Nogueira, mas em que foi eleito para o exercer. Os sindicatos esquecem-se disso com frequência, como se esquecem também que quem governa não tem que ter apenas em conta os interesses de uma classe, por mais importante que seja, como é, de facto, a dos professores.
Uma nota final: Os sindicatos, se querem que o país os leve a sério em matéria de educação (eu, nesta altura, não os levo) e se acham que o modelo de avaliação profissional que acabaram por subscrever (e agora renegam) é inexequível ou desajustado, devem começar por apresentar uma proposta credível nessa matéria, pois a ideia com que se fica, face às declarações que se têm ouvido por parte dos sindicatos, é que estes não querem avaliação nenhuma, ou nenhuma que seja digna desse nome.
Por hoje é tudo, que tenho que ir tirar umas fotografias para corresponder aos apelos dos jornais que leio habitualmente e que, pelos vistos, também andam nervosos.
ADENDA 1 : Esta é a melhor prova de que a ministra não está nervosa!
ADENDA 2 : Prova de quem está nervoso é o senhor Mário Nogueira e os sindicatos: Aqui.
ADENDA 3 : Prova de que os jornais também andam com os nervos à flor da pele: Aqui e aqui.

25 comentários:

Anónimo disse...

touché.

Anónimo disse...

Digo desde já que não sou professor, nem nunca fui.
Mas - desculpe a tirada - pelo que leio do seu post, o seu autor é que ficou nervoso, não acha?
Mantendo as escolas como depósitos de alunos e os professores como substitutos do papel educativo parental é que está bem?
Repito: não sou professor, mas apoio a luta deles.
Finalmente, 85% da classe em Lisboa é sinal de quê?
Bem... é, pelo menos, um forte sinal, que só a arrogância impede de avaliar em globo.
Cumprimentos respeitosos, apesar das divergências.

ARISTIDES DUARTE disse...

O que é o senhor sabe sobre o modelo de avaliação que o Ministério está a querer implementar?
Não fui à manif, sou professor e estou totalmente solidário com esta luta.
Estou farto de burocracias. É só GRELHAS e mais GRELHAS. As únicas GRELHAS de que gosto são aquelas para assar carne.
Vá às escolas e informe-se. Não creia em toda a propaganda governamental e não se preocupe com a greve. Quem perde o ordenado desse dia são os professores e não você.

Anónimo disse...

GREVE SIM, MAS ÀS AVALIAÇÕES DO 1º PERIODO. O MINISTERIO TEM QUE RECUAR. UNIDOS VENCEREMOS

Anónimo disse...

A Cicuta

Na sua nota final, o senhor diz:
"Os sindicatos, se querem que o país os leve a sério em matéria de educação (eu, nesta altura, não os levo) e se acham que o modelo de avaliação profissional que acabaram por subscrever (e agora renegam) é inexequível ou desajustado, devem começar por apresentar uma proposta credível nessa matéria, pois a ideia com que se fica, face às declarações que se têm ouvido por parte dos sindicatos, é que estes não querem avaliação nenhuma, ou nenhuma que seja digna desse nome."
O senhor esquece - não sei se propositadamente - que a maioria dos professores que estão contra este modelo de avaliação nem sequer são sindicalizados.
Por outro lado, também não refere que as declarações da ministra MLR ao jornal Público, a qual diz diz que "Não tem sentido para mim falar de outro modelo de avaliação".
Uma nota: não será por acaso que neste blog não há qualquer link para os blog "A Educação do meu umbigo" nem para o blog "ProfAvaliação", dois dos blogs com maior audiência neste país que tratam quase exclusivamente da avaliação dos professores. Isto é que é aceitar a pluralidade de ideias?
Digo-lhe também que sou professor do Ensino Secundário há 13 anos e que não aceito ser avaliado por alguém que, ainda há pouco tempo se gabava de nunca ter preparado uma aula, que o improviso chegava e sobrava para os alunos que tínhamos; alguém que se preocupou, durante 25 anos, em fazer uns biscates nalgumas empresas, para ganhar mais algum, descurando completamente as suas obrigações profissionais. Esse alguém, só é professor titular porque tem muitos anos de serviço e porque já pertenceu aos órgãos de gestão da escola(pagava grandes jantares aos colegas que lhe interessavam para voltar a ser eleito ...).
Mas eu até entendo que a contra-informação seja uma das prioridades deste governo ...

Anónimo disse...

Senhor engenheiro (mais um que espero não tenha o canudo como o do governo)... parece-me que percebe de tudo, até sabe dar aulas e é uma profissão excelente onde se trabalha pouco e ganha muito... mas... incrível, optou por outro trabalho por ser mais complexo e ganhar menos... mas olhe, se o sistema de avaliação é tão bom, aplique-o aos seus negócios (empresas??)

Francisco Clamote disse...

Deixei passar, sem comentário da casa, todos os anteriores comentários, por entender, como entendo, que cada um é livre de expressar os seus pontos de vista e não só tenho a pretensão de ser detentor da verdade e como não tenho a pretensão de ensinar o "padre-nosso" ao cura. Não posso, no entanto, deixar de perguntar ao "Anónimo" das 23.39 onde é que já me viu intitular como "Engenheiro" ? E já agora, onde é que viu que eu sei "dar aulas"? Por mais do que uma vez já afirmei aqui, no blogue, precisamente o contrário, reconhecendo que a profissão de professor é altamente exigente e que, pessoalmente, não teria e não tenho perfil para exercer uma tão exigente profissão. Isso não me impede que considere que a avaliação de desempenho dos professores seja necessária, como é em qualquer outra profissão. Ou será que impede? Pergunto eu. Aliás, que a avaliação de desempenho é necessária é a conclusão lógica que se tira do exemplo do comentário "A cicuta". O avaliador que o professor em causa refere e que não aceita, só é avaliador,porque não há avaliação digna desse nome, penso eu.

Francisco Clamote disse...

Rectifico o meu anterior comentário. Onde se lê:"Deixei passar, sem comentário da casa, todos os anteriores comentários, por entender, como entendo, que cada um é livre de expressar os seus pontos de vista e não só tenho a pretensão de ser detentor da verdade e como não tenho a pretensão de ensinar o "padre-nosso" ao cura.", deve ler-se, como é óbvio, "Deixei passar, sem comentário da casa, todos os anteriores comentários, por entender, como entendo, que cada um é livre de expressar os seus pontos de vista e não só não tenho a pretensão de ser detentor da verdade e como não tenho a pretensão de ensinar o "padre-nosso" ao cura."

Anónimo disse...

Não sei se é má-fé ou pura ignorância quando insistentemente se procura fazer passar a ideia de que são os sindicatos que estão a desestabilizar o sistema de avaliação com os professores a reboque. O que se passa, para informação daqueles que opinam sem o menor conhecimento da situação da escola actual, é que são os professores que estão a pressionar os sindicatos para agirem e de forma mais dura contra o estado actual do ensino em Portugal. Deve ser porque trabalham pouco e são bem pagos...

Francisco Clamote disse...

Em resposta ao comentário anterior, eu diria, usando uma expressão popular "Junta-se a fome à vontade de comer".

Anónimo disse...

«Mantendo as escolas como depósitos de alunos e os professores como substitutos do papel educativo parental é que está bem?»

Sinceramente, concordo inteiramente com o Francisco no que diz respeito ao post dele.

No entanto, também partilho dessa sua opinião luís: de as escolas se andarem a tornar em ATLs. O problema é que isso não tem absolutamente nada a ver com a questão. Isso é outra história, como muitas outras há. Por exemplo, esta coisa dos alunos que estiverem doentes (faltas justificadas) terem de fazer um exame de recuperação com particulares consequências roça o absurdo, pois se estiveram doentes então provavelmente não estariam em condições de estudar).

Mas não se engane quanto às intenções dos sindicatos. Se eles por mero acaso mencionarem isso durante uma manif, o seu único objectivo é diminuir a o horário de trabalho dos professores e sindicalizados que representa. Fossem outros os seus objectivos e teriamos visto manifestações tão numerosas como estas, durante os últimos 30 e tal anos.

Anónimo disse...

Pois bem, com essa tirada em relação ao comentário onde é mencionada a recusa de um avaliador, o autor deste blogue mostra que não sabe nada deste novo modelo de avaliação!!!
Não sabe que esse tal professor se tornou avaliador por causa da divisão nas carreiras em professore titulares e não-titulares, divisão feita com base numa "graduação" feita a partir de "pontos" por cargos atribuídos nos últimos 7 anos???
Não sabe que este novo modelo de avaliação torna os professores titulares em avaliadores dos colegas???
Não sabe que quem nesses 7 anos apenas deu aulas (ou seja, se dedicou exclusivamente à tarefa de ensinar), NÃO passou a titular, ainda que tivesse uma carreira longa e de mérito reconhecido???
Então, se não sabe, olhe... estude, informe-se... e reserve as suas opiniões para a sua profissão. A si, como a outros, só me resta dizer-lhe: deixem-nos em paz! O ensino não é futebol, é uma questão muito complexa. Chega de treinadores de bancada! Não há pachorra!!!

Anónimo disse...

De médico e de loucos todos temos um pouco ....e já agora de professor!
Todos têm opinião sobre o trabalho nas escolas, já viram o modelo , as grelhas, e sabesse lá mais o quê! Acham este modelo simples e fácil de aplicar. Esquecem-se que como não se formaram nesta área, nunca deram aulas na vida há "promenores" que lhes escapam porque é preciso ler nas entrelinhas.
E se a ministra e o primeiro-ministro não estão nervosos, lembro que o PS não são só estes dois senhores e esses começam a estar MUITO NERVOSOS a ver os seu poleiro a fugir-lhes dos pés na próxima eleiçao.
E conforme diz "era necessário surgir alguém determinado a reformar o ensino" eu chamar-lhe-ia teimoso, arrogante....
Este governo há-de cair de podre com a teimosia destes senhores.

Francisco Clamote disse...

Reformado que sou e não pertencendo a nenhum partido, nem imagina o nervoso que isto me dá!

Francisco Clamote disse...

De facto, não há pachorra! Entretanto ainda vou tendo alguma, como se vê, para publicar comentários com a "elevação" do seu.

Anónimo disse...

Gostei da sua calma pelos dois comentários consecutivos!
Mas olhe, eu se fosse a si, como reformado, ficaria nervoso!
É que o seu magnífico governo, com a sua política de engordar os bancos e os patrões, está a agravar os racios de endividamento da república, entre outras e pode-se dar o caso de, pelo agravamento do défice vêr a sua reformazinha por um canudo!

Francisco Clamote disse...

Grato pela sua "preocupação" quanto à minha reforma. Quanto ao governo, esclareço que não é meu, é do Sócrates que foi quem o escolheu. Quanto à magnificência do Governo, o qualificativo é seu e não meu.

Anónimo disse...

Francisco Tiago da Costa Carreto Clamote?

Mestrado em engenharia do ambiente
Ramo:Gestão e Tratamento de Residuos Industriais
concluído em 2002/03???
Pelo menos diz que a profissão docente é complexa. Já experimentou colocar em prática esta avaliação que o ME propõe?? para poder falar sobre ela??

Anónimo disse...

Já vi que tem textos excelentes no ramo da biologia (vide outros dos seus blogues)e por isso lhe peço... experimente a proposta de avaliação do ME em todas as suas nuances e, depois, com propriedade, comente.

Francisco Clamote disse...

Respondo em primeiro lugar ao "Anónimo" das 17:11, para esclarecer que o autor do "Terra dos Espantos" não é o Francisco Tiago mas sim o pai dele, de quem herdou o primeiro nome e, porventura, alguns defeitos.
Feito este esclarecimento, direi com referência aos dois últimos comentários que, em parte alguma do blogue, seja neste "post" seja em qualquer outro, defendi a bondade da avaliação de desempenho defendida pelo ministério. O que, digo, face aos pronunciamentos que tenho ouvido a dirigentes dos sindicatos, é que estes não querem nenhuma avaliação ou nenhuma digna desse nome. É isso e tão só isso o que está no meu "post". E à mesma conclusão chegarão se lerem os "post" deste blogue nos seguintes endereços:http://terradosespantos.blogspot.com/2008/10/pela-boca-morre-o-peixe.html; e http://terradosespantos.blogspot.com/2008/10/fenprof-retomando-o-fio-meada.html, incluindo os comentários inseridos neste último.Acrescentaria que não tenho dúvidas sobre as dificuldades que a avaliação da ministra levanta, até porque tenho amigos que são professores. Só não tenho a certeza sobre se tal avaliação é ou não exequível. Mas se a ministra até se mostra disposta a negociar (admito que sob efeito manifestação) e se a vontade dos professores e dos sindicatos é genuinamente no sentido de uma avaliação mais ajustada e exequível, porque não tentar uma aproximação de pontos de vista?
Finalizo, cumprimentando os dois pela elegância dos seus comentários, elegância que nem sempre se encontra em tudo o que se escreve por aí na caixa de comentários dos blogues.

Anónimo disse...

Vou ter que meter a colherada nisto porque o pessoal (algum como se constata pelos textos) é da pesada.
Vale tudo.
Francisco, passe à frente que esta malta quer mesmo deitar abaixo de qualquer maneira, até já o toma por engenheiro e eu digo que muito bem ou seja professor, doutor, arquitecto e engenheiro.
Sabe, o comentario daquele que falou no defice deve ser daqueles que acham que o governo deve aumentar os salários e as reformas e as regalias sociais.
Fiquei a saber que todos os professores titulares, logo avaliadores , tiveram cargos e ficaram por cima.
Rosa

MFerrer disse...

Dá-me licença, Sr. Aristides Duarte ?
Fico satisfeito que coloque a pergunta, pois sei a resposta e da melhor forma:
Pela mão dos que assinaram o famoso entendimento em Abril e que agora o furaram: os sindicatos.
Quer saber então o que é essa mostruosa avaliação? :
Faça o favor de ler e de se deixar de fazer de vítima e de iluminado:

"12 de Abr de 2008

O Ministério da Educação (ME) manifesta a sua satisfação pelo Memorando de Entendimento a que chegou hoje com a Plataforma Sindical.

A avaliação dos professores far-se-á sem interrupções, nem suspensões, nem adiamentos, e para todos os docentes.

A avaliação de desempenho é um elemento de reforma muito importante na melhoria do funcionamento das escolas, pelo que o ME considera um enorme avanço poder contar com a participação dos sindicatos no desenvolvimento deste processo.

O compromisso obtido permite continuar a avaliação em melhores condições para as escolas e os professores.

O entendimento inclui ainda outros aspectos, como a participação dos sindicatos no acompanhamento do processo, a criação de mais um escalão na carreira docente ou a melhoria das condições de horário de trabalho dos professores.

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical dos Professores

1.No respeitante à avaliação dos docentes, os procedimentos a adoptar no ano lectivo 2007/2008 serão os seguintes:

a) Prosseguimento e desenvolvimento do trabalho considerado necessário pelas escolas;

b) Aplicação de um procedimento simplificado nas situações em que seja necessária a atribuição de uma classificação por estar em causa a renovação ou a celebração de um novo contrato, ou ainda a progressão na carreira durante o presente ano escolar;

c) Relativamente aos docentes integrados na carreira não considerados na alínea anterior, e que serão classificados apenas em 2008/2009, deverá proceder-se à recolha de todos os elementos constantes dos registos administrativos da escola;

d) Os elementos obrigatórios do procedimento simplificado referido na alínea b) são os seguintes: ficha de auto-avaliação e parâmetros relativos a nível de assiduidade e cumprimento do serviço distribuído; participação em acções de formação contínua, quando obrigatória e desde que existisse oferta financiada nos termos legais
Então? Já percebeu que o que há por aí são uns sabotadores?
Qual a dificuldade de preencher uma ficha d eauto-avaliação e de fazer um programa de objectivos para as suas próprias aulas?
Sabe, desonestidade tem hora, e por muito repetirem uma mentira ela não se transforma em verdade.
O que aqui transcrevo é a parte substancial do que foi assinado pelos sindicatos com o Ministério e que agora pretendem sabotar!
Simples, não é?
E fáci de apanhar, um mentiroso!
MFerrer

ARISTIDES DUARTE disse...

Caro MFerrer: Não sou mentiroso, porque o que escreve é o memorando de entendimento relativo ao ano lectivo 2007/2008.
Para o ano lectivo 2008/2009 e seguintes não se aplicam esses procedimentos. Volta a estar em vigor a avaliação burocrática. Eu já participei em montes de reuniões para definir objectivos relativos à avaliação. Aliás, tudo no ano lectivo anterior. No Agrupamento onde prestava serviço já estava tudo feito, antes do entendimento. Eram reuniões extraordinárias atrás de reuniões extraordinárias.Montes e montes de parâmetros, alguns sem pés nem cabeça, como um que referia que o professor que usasse os manuais escolares era classificado, num dos itens com zero valores. Mais tarde este item foi classificado com mais de zero. E outras coisas do género. Portanto, continuo a dizer: só quem está nas escolas sabe do que fala.
Já agora gostaria de ver uma ficha de avaliação de outros sectores da Administração Pública, para comparar com o dos professores e, até, quem sabe, dar razão ao que escreve. Se os procedimentos de avaliação dos restantes funcionários da Administração Pública não forem como os dos professores, estes têm razão nos seus protestos.

Anónimo disse...

Os meninos aduladores de Sócrates povoam a net dizendo um conjunto de baboseiras continuem que estamos perto do Natal e o circo está a chegar com tantos palhaços

Francisco Clamote disse...

Ao último comentador recomendo apenas que tenha um pouco de respeito pela opinião dos outros. Os qualificativos, que usa, têm o estranho defeito de bater na parede e virar-se contra quem os arremessa.