Podem os professores dizer o que muito bem entendam, mas é evidente que este senhor (Mário Nogueira) não está minimamente preocupado com a resolução dos problemas da educação e dos professores. O que lhe interessa, está visto, é o conflito. E quanto pior melhor! Agora, até abandona as reuniões com a ministra da Educação. E a arrogante é ela ? Tenham dó!
ADENDA: Em socorro da tese aqui defendida, o ministro Augusto Santos Silva acusa a Fenprof de ter uma "agenda" de "posições extremistas" e que "apostam no agravamento do conflito".
Obrigado, senhor ministro, pela ajuda !
5 comentários:
Exacto. A razão certamente não estará toda de um lado, mas uma coisa é certa: qualquer dos intervenientes, se for responsável, não pode pensar apenas na questão de fundo - tem de pensar também na questão "instrumental" que consiste em criar um caminho para sair da crise. E isso, muitas vezes, implica arranjar maneira de "salvar a face" das partes. Os sindicatos que falam mais forte, já percebemos, só pensam em levar a taça para casa. Mas o Ministério, que tem de pensar no país, tb não pode ficar refém de uma lógica de mero resistir, resistir, resistir. E andarem ministros a falar só para chover no molhado, se calhar não ajuda muito...
ALGÚEM DUVIDA AINDA DA ARROGÂNCIA DESTA mINISTRA?QUERO, POSSO E MANDO!. dIZ QUE QUER DIÁLOGO, MAS MENTE DESCARADAMENTE. QUANDO AS "COISAS" APERTAM FORAM OS MENDECAPTOS DAS ESCOLAS QUE NÃO PERCEBERAM E ENTÃO FAZ UM DESPACHO PARA QUE "OS IDIOTAS" PERCEBAM!PARA QUEM SABE DE LEIS...., QUANDO ELAS CHEGAM , SÃO PARA CUMPRIR E NÃO , PARA SER"TRABALHADAS" E NO ESTATUTO DO ALUNO, ERA CLARO, "QUAISQUER QUE FOSSEM AS RAZÕES PELAS QUAIS OS ALUNOS FALTARAM.....".MAS COMO, ALÉM DO RESTO, A DIRECTORA DO CONSELHO EXECUTIVO DA MELHOR ESCOLA DO PAIS, FOI À TV. DIZER QUE ISTO NÃO ERA JUSTO, ELA ENTÃO, NÃO RECONHECEU O ERRO, DISSE QUE AS ESCOLAS NÃO TINHAM PERCEBIDO E...MUDOU A LEI. QUANDO ALGUÉM COM VALOR RECONHECE QUE, PELO MENOS ALI ERROU, TEM TANTO VALOR! AGORA ESTA NÃO ERRA,NÃO TEM DÚVIDAS E RARAMENTE SE ENGANA. ONDE É QUE EU JÁ OUVI ISTO? SEM ME DEBRUÇAR SOBRE O BEM OU MAL DA ATITUDE DE MÁRIO nOGUEIRA, O QUE É CERTO É QUE , ATÉ AQUI AS CONVERSAÇÕES TÊM SIDO UM "ENGODO", POIS ELA COMEÇA POR DIZER QUE NÃO CEDE, PARA QUÊ ENTÃO CONVERSAR?O GRAVE MUITO GRAVE É QUE COM AQUELE CINISMO DE SANTINHA VAI CONVENCENDO ALGUNS.ELA MENTE E MENTE MESMO. lEMBRO-ME DE AINDA ESTAR NA ESCOLA, QUANDO ELA DISSE QUE IA SIMPLIFICAR E, COMENTANDO ISSO NO EXECUTIVO ME FOI DITO QUE CONTINUAVA A CHEGAR DOCUMENTAÇÃO ÀS CATADUPAS, QUE NEM CONSEGUIAM ACOMPANHAR O RITMO PARA AS LER E....PERCEBER!
E O QUE SE PRETENDE É PARAR E TENTAR MELHORAR, MAS ISSO ELA NÃO QUER, QUER QUE SE CONTINUE A FAZER O MESMO. PARA QUÊ, PARA DEPOIS DIZER QUE "ISTO", "AQUILO" E "AQUILO" JÁ NÃO É PRECISO?????e QUEM JÁ, MAL OU BEM FOI PERDENDO HORAS PARA O FAZER.? ELA E REPITO, ELA ATÉ TEM VERGONHA DE TER NO SEU CURRÍCULO QUE COMEÇOU COMO PROFESSORA PRIMÁRIA? E SÓ COM 27 ANOS É QUE TIROU O CURSO COMO TRABALHADORA ESTUDANTE. AGORA JÁ NINGUÉM PODE FAZER ISSO, POIS ESTÁ EM REUNIÕES....ISTO SOUBE-SE POR UMA CARTA ABERTA, MUITO BEM ESCRITA QUE UM, 1º PROFESSOR DELA, DEPOIS COLEGA, LHE ESCREVEU. SE A ENCONTRAR AINDA MANDO. BJS
Ao Porfírio Silva direi que estou de acordo. O meu "obrigado" ao ministro pretendeu, no fundo, dizer o mesmo. Se calhar, a ironia é quase tão fina quanto a de Manuela Ferreira leite e não dará muito para entender.
Para a Anónima que o não é:
Mimi:
Aqui fica o teu desabafo que não vou comentar, pois já sabes que nesta matéria temos diferentes modos de ver as coisas.
Permito-me só dizer que o facto de a ministra da Educação ter sido professora primária e de só aos 27 anos se ter licenciado como trabalhadora estudante não é motivo de vergonha, mas sim de orgulho. Pelo menos, do meu ponto de vista, é. Bjs.
Se foi anónimo, foi por descuído. Mas concordo , é motivo de orgulho, então porque é que não está no curriculo dela? Não terá orgulho? bjs
Eu percebi o que queria dizer o seu "obrigado" ao ministro. Mas apeteceu-me deixar aqui um rasto, quanto mais não seja para agradecer os que tem deixado em minha casa.
E, quanto ao passado da Ministra: neste país não há elite, somos todos servos da gleba recentemente libertados, pobres ou filhos de pobres ou, no máximo, netos de pobres. Mas, mesmo sem elite, somos mais "elitistas" do que os elitistas: desprezamos os outros para disfarçar as calças rotas (as nossas).
Saudações.
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