sábado, 8 de novembro de 2008

"Tudo como dantes..."

... quartel general em Abrantes" é o que está a dar! Para estes políticos e estes, mais estes e ainda estes, bom, bom é manter tudo como dantes. Querem lá saber se o ensino precisava e precisa de reformas! Se os professores não gostam de ser avaliados, acabe-se com as avaliações! A receita é simples e a posição é cómoda. Sem dúvida, que sim, mas o país não se governa com com gente timorata. Do que precisamos é de gente corajosa e esta, pelos vistos, não mora nas casas da oposição.

10 comentários:

M. Alexandre disse...

Quem disse que os professores nõ querem ser avaliados? o Sr.? que sábio que é.

M. Alexandre disse...

ahahhahaahah
e ainda por cima não tem coragem de se expor aos comentários, mas comenta. Porreiro pá.

Anónimo disse...

subitamente, perto das eleições, todos se tornaram muito sensíveis com a questão...

este país começa a deixar de me surpreender...

Anónimo disse...

reformar por reformar é bosta, basta! é desbaratar a energia e a predisposição que existe nas escolas para a mudança, mas uma mudança que se entenda, coerente, justa, que ajude a criar melhores escolas. não é este modelo que degrada o ambiente nas escolas e não valoriza o ensino. e o ódio da ministra já cheira mal. e estes críticos de serviço (http://terradosespantos.blogspot.com/2008/11/tudo-como-dantes.html) pouco têm a acrescentar...só se for para ficar...tudo como dantes.

Anónimo disse...

Eu ouvi a senhora Ministra a dizer que gastaram centenas de horas em reuniões com os sindicatos para chegar a um modelo de avaliação e que tb ficou combinado que haveria uma Comissão encarregada de ... a quem depois se faria chegar as deficiências do sistema implementado. Segundo a senhora Ministra nada foi comunicado a essa Comissão. Estou em erro? peço desculpa e esclareçam-me.
Tenho para mim que isto dos professores é como a guerra dos médicos. Há aparelhagens que não funcionam nos hospitais porque não pôem o pessoal a trabalhar e a rentabilizar os espaços e os equipamentos e, claro, os médicos e enfermeiros lá andam todos contentinhos .
Aqui com os professores também terão de ser avaliados, quer queiram , QUER NÃO.
Isto dá muito trabalho, claro que dá muito mais trabalho do que nada fazer, mas isso é uma questão de engrenar.
Quando se começa a cavar as costas ressentem-se, mas depois os músculos endurecem.
Aqui há uns anos, na minha empresa começou a avaliação e nas primeiras avaliações aquilo foi uma guerra da arco da velha. Todos se julgavam bons (boas) ou muito bons, aquilo foi a partir pedra, mas o modelo foi evoluindo e o pessoal ( que não queria, mas ia dizendo que sim) começou a entender que havia que separar o trigo do joio.
Há bons professores e eu como mãe e como cidadã que paga impostos QUERO saber quem são os bons ou boas, os regulares e os as assim-assim ou maus.
Estes últimos não merecem o dinheiro dos meus impostos, nem têm categoria para educar os meus filhos.
Não me venham com tretas de que até gostam de ser avaliados ou até de avaliar. Quem disser isso nunca foi sistematicamente avaliado, nem sabe que para avaliar os outros é preciso ter coragem ( muita), salvo se os correr todos a bons e muito bons( mas mesmo se usar só estes dois níveis já arranja muitos inimigos.
Esta Ministra tem sido séria no trabalho que tem vindo a fazer e se não estou em erro ela TAMBÉM É PROFESSORA e conhece muito bem, com os anos e a experiência que tem, a farinha e o farelo que anda a amassar.
A oposição tem sido badalhoca. Infelizmente não tenho onde votar se considerar globalmente errada a política deste governo.
Com facilitismos nunca ninguém, nem nenhum país foi além da cêpa torta.
Estou a ver todos os velhos do Restelo na manifestação. Os audazes, os que arriscaram e fizeram algo de grandioso, foram sensatos, esforçaram-se por melhorar e não esperam que o maná lhes caia do céu.
Há algo errado nesta avalação, eu que não conheço o sistema direi que há de certeza. A atitude é que tem de ser outra.

Francisco Clamote disse...

Tem toda a razão quando afirma que ser avaliado não é agradável e que avaliar, também não é fácil. Eu, que já fui uma coisa e outra, posso confirmar.

MFerrer disse...

Primeiro, obrigado pela visita e pelo comentário.
Neste momento de enorme agit-pro a conversa é de surdos.
O papel da forças mais reaccionárias - as que nada querem alterar - é exactamente o de evitar a discussão adulta e clara do tema.
Fica claramente demosntrado que os professores receiam a avaliação e que o PCP e o BE "descobriram" este filão para escavarem. Espero sinceramente que este governo não ceda um milimetro e que o processo de avaliação avance nas escolas públicas.
Estes sindicatos e partidos do aproveitamento, ainda não perceberam que o que apenas dará votos ao PS não é, ao contrário do que alguns simplorios invocam, hesitar e andar ás voltas dos problemas. É enfretá-los e assumir os riscos dum programa e de uma política que apenas defende a Escola Pública. Nunca vimos estes sindicatos, nem estes partidos oportunistas a discutirem o que se passa na privada onde o que campeia é a completa ausência de democracia, a arbitrariedade dos patrões e a ausência de vínculo laboral. Aí sim, deviam fazer perguntas e manifes.
Agora, fazer estas peixeiradas, esta agitação e este aproveitamente do descontentamento, apenas por razões eleitoralistas, é desonesto e será punido nas urnas.
Disto não tenho dúvidas.
Quanto à agitação provocada junto dos C. Executivos e de todos os orgãos das escolas, só prova que a eles todos os métodos servem mesmo aqueles que prejudicam o normal funcionamento das Escolas.
Também serão punidos por isso.
O M. Nogueira é um mentiroso compulsivo e um militante da desonestidade.
Para quem ouviu a Ministra na SIC-Notícias às 11:00 isto ficou muito claro: Não a intimidam, ela sabe o que está a fazer em prol da Escola Pública e não cederá às pressões em ano eleitoral!E ela coloca em primeiro lugar os nossos jovens, as famílias e o Contribuite!
Excelente!
MFerrer

MFerrer disse...

Apenas mais umas linhas para acrescentar que a novíssima posição do CDS e do PSD são apenas tentativas de apanhar o comboio das reformas na Educação e ao mesmo tempo travar o passo à esquerda irresponsável.
Bonito de ver!
Agora vêm juntar-se às manifs , às camionetas das CMunicipais e à palhaçada e arruaça onde os cartazes falam por si: Não à avaliação, não ao Inglês, não ao Magalhães, não ás aulas de substituição, não à Escola a tempo inteiro, gozam com as Novas Oportunidades, e insultam as hierarquias. O resultado é sempre a sua própria desautorização!
E depois queixam-se que a Ministra não os dignifica...
Querem fazer-nos crer que o que era bom era a Escola do passado, a de 4 alunos, a que não tinha professores colocados por três anos( agora 4!), a que mudava todos os anos de livros e de programas, aquela onde o abandono era superior a 50% até ao 9º ano!, aquela onde os professores davam as aulas que queriam e as faltas que lhes apetecia, aquela onde apenas apareciam para dar umas aulas mínimas e onde tinham quase 5 meses de férias por ano!
É preciso que se convençam que o Contribuinte já deu nesse peditório!
MFerrer

Anónimo disse...

A prática de mudanças (com êxito,passe a imodéstia) nas organizações ensinou-me isto:
1 - Sistemas de avaliação que agradem a todos não existem.
2 - A generalidade das pessoas não gosta de ser avaliada.
2 - Seja qual for o sistema de avaliação, o seu arranque é sempre problemático, com injustiças, incompreensões, resistências, etc.
3 - Não é verdade que a mudança se tenha que fazer sempre com o acordo dos envolvidos. Nas organizações, há algumas mudanças que têm que ser duras, e ser impostas contra a vontade dos colaboradores. Sem prejuízo de em fases posteriores se procurar o acordo, o empenho, o entusiasmo.
Por isto tudo, por pior que seja o sistema que se pretende implementar, estou a favor! É que há coisas que mais vale mal feitas do que nunca serem feitas!

Anónimo disse...

Depois de ver o vídeo no bl-g--x-st http://blogoexisto.blogspot.com/2008/11/mistrio-desvendado.html, (arrastão) fiquei esclarecida.

Se eu tenho uma amiga ou amigo no ensino posso estar solidária com ela ou com ele, tendo ou não razão.
Mas se abstrairmos, não podemos como cidadãos conscientes tolerar que a avaliação não vá para a frente.
O "camarada" Manuel Alegre está a descambar, ou seja, há contestação logo tem de haver diálogo. Assim era no tempo de "amigo e camarada" Guterres, e foi o que se viu.
A avaliação é indispensável. Só por si vai "acordar" muitos professores que estão parados e acuidar do seu umbigo.
A avaliação tem de prosseguir este ano custe o que custar e no ano seguinte emendar os erros gritantes e se possível os outros.
Só assim se melhorará o ensino em Portugal.
Quem paga impostos tem o direito de exigir um bom serviço e responsável.