Se, como escreve aqui Manuel Caldeira Cabral, "Os [ténues e recentes] sinais de recuperação vieram da procura interna, com a atenuação da queda do consumo, dos gastos públicos e do investimento, e não pela aceleração das exportações líquidas, que na realidade estão a desacelerar ", falar em crescimento da economia em 2014, quando se anunciam novas doses de austeridade que farão recuar ainda mais o consumo das famílias e a despesa pública, só faz sentido se apelarmos ao jargão usado pelos economistas, que falam em "crescimento negativo" para significar "decréscimo".
Se for assim entendo. Mas só se for assim.
1 comentário:
Não haverá crescimento, nem o défice baixará para 4%. O governo sabe muito bem e está a rezar a todos os santinhos para que o TC chumbe algumas medidas e depois possa apontar os juízes como culpados pelo segundo resgate.
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