sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Prémio Ig Nobel da Educação











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Lê-se e não se acredita até onde pode ir a desfaçatez de Mário Nogueira. Basta ler esta notícia para não haver dúvidas de que o Prémio Ig Nobel da Educação tem dono. Mário Nogueira, por estas declarações merece (e por outras do mesmo jaez já merecia, há muito) o honroso prémio. Desta vez, embora houvesse outros candidatos, não se vislumbram concorrentes à altura. Nestas condições, a atribuição é certa. Os votos estão, à partida, assegurados.
(Ilustração daqui)

11 comentários:

Anónimo disse...

Eu também leio e não acredito neste seu comentário.

Anónimo disse...

Existe uma tendência natural portuguesa para a crtitica de outrém sem muitas vezes conhecermos a realidade, passa-se assim no Futebol como na Política todos sabem de tudo um pouco. Eu pr´prio que conheço bem a realidade escolar , muitas vezes tenho de me procurar informar melhor para poder tirar elacções. O meu caro Francisco está errado porque vê o aparente, aquilo que a comunicação social quer mostrar : SE quiser saber alguma coisa séria e isenta terei todo o gosto em o informar Cumprimentos

Francisco Clamote disse...

Aos "Anónimos" corajosos que para aqui têm enviado comentários com expressões injuriosas ou obcenas, informo, uma vez mais, que através da "moderação" que está activada, são e serão sempre devolvidos à procedência. Como é óbvio, não é o caso dos comentários já publicados.

ARISTIDES DUARTE disse...

Segundo Pires Veloso conta num livro que vai lançar, Portugal seria muito diferente se o PCP estivesse "domesticado", desde há muito. Diz que não sabe como seria, mas que seria diferente. Como não está, diz ele, Portugal é uma desgraça.
E depois o prémio Ig Nobel iria para quem? É por estas e por outras que eu gosto de Portugal. Claro que há os que preferiam outra coisa. Mas é o que há...
Também se pode dizer ,deste Governo, como dizia Zeca Afonso " A palavra socialismo, como está hoje mudada, de colarinhos à sueca, muito bem aperaltada"
E vivam os Bancos!!!
e a Bola (claro)

Francisco Clamote disse...

Caro Aristides Duarte:
Admito que o meu "post" é excessivo, e que a sua resposta é bem humorada. Cumprimentos

Anónimo disse...

Se o exemplo da Escola pública de Beiriz citado por Fernando Madrinha no Expresso, de hoje, é verdadeiro, e se o modelo de avaliação em vigor permite ou tem maleabilidade para dispensar os exageros referidos pelos professores ( o tempo (montes) as folhas(montes) as reuniões(montes) eu proponho que os cidadãos responsáveis deste país fechem as portas de todas as escolas a esses professores.
SE em Beiriz não puder ser assim, então, vamos a compôr as coisas, como em Beiriz, mas sempre em andamento.

Francisco Clamote disse...

Também li no "Expresso" a crónica de Fernando Madrinha sobre a Escola EB 2,3 de Beiriz. A ser verdade o que ali se descreve (e não vejo razões para duvidar) é uma boa lição para todos (professores incluídos).

ARISTIDES DUARTE disse...

O amigo Clamote parece que duvida daquilo que eu escrevo. Ó meu amigo: não tenho fama de mentiroso. O que eu disse sobre a papelada é tudo verdade.
O que se fazia ou faz em Beiriz não sei. O que se fez o ano passado (disse mais de uma vez que foi o ano passado)em terras pertinho da Serra da Estrela, sei eu. E ninguém me desmente.

Francisco Clamote disse...

Caro Aristides Duarte:
Do meu comentário, julgo eu, não se pode deduzir que eu tenha posto em dúvida, em momento algum, as suas afirmações que, aliás, me foram confirmadas por outras vias, relativamente a várias outras escolas. O que parece, pelo exemplo da escola de Beiriz, é que haveria outras maneiras de proceder, muito dependendo, presumo, dos executivos à frente das escolas.A experiência desta escola dá para pensar, ou acha que não? Cumprimentos.

ARISTIDES DUARTE disse...

Mas eu expliquei que era o próprio Conselho Executivo da tal escola onde eu estava (Agrupamento) que dizia que seguia a lei.E esse Executivo gostava mesmo de seguir a lei Os professores limitavam-se a comparecer às reuniões marcadas pelo Executivo.

Francisco Clamote disse...

Caro Aristides Duarte:
Só posso concluir que, pelos vistos, a lei não é igual para todos. A escola de Beiriz fica em Portugal, como a escola em que o meu amigo leccionou.
Sabe, isto da interpretação das leis tem muito que se lhe diga: Onde uns vêem branco, outros vêem preto; uns são rigorosos de mais, outros de menos; e muitas vezes falta bom senso.Acontece.Não é caso para admirar. Cumprimentos