No final da primeira ronda negocial sobre o modelo de avaliação dos professores com os sindicatos do sector, o ministro da Educação, Nuno Crato, deu por assente que as quotas para as classificações de mérito vão manter-se: “Não existindo quotas somos todos excelentes. Isto tem que ser regulamentado. Queremos que os melhores sejam incentivados".
Por sua vez, Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, agora muito mais manso, afirmou, também no final, que na reunião fez perguntas sobre o tema das quotas e que não obteve resposta. A ser verdade a afirmação de Nogueira, tudo indica que a ronda negocial não passou dum diálogo de surdos.
E mais se acentua essa ideia quando se sabe, desde há muito, que a existência ou não de quotas é uma questão central para os sindicatos. Se a questão das quotas não foi sequer abordada na reunião, discutiu-se o quê ? O sexo dos anjos?
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