Sabendo-se que o imposto extraordinário (que nos vai cortar 50% do subsídio de Natal e que aparece agora reduzido à categoria de simples sobretaxa) não abrange, nem os juros dos depósitos e de outras aplicações financeiras, nem os lucros distribuídos pelas empresas aos seus accionistas sob a forma de dividendos, poderíamos ser levados a pensar que o ministro das Finanças pretende aldrabar-nos quando garante que o imposto é uma "medida universal". Nada mais errado !
O que verdadeiramente se passa é que o ministro não faz ideia do que significa, na língua portuguesa, a palavra "universal". Tem como óbvia atenuante o facto de ter andado muito pelo estrangeiro. Seja como for, é evidente que o ministro anda a precisar urgentemente dum dicionário da língua portuguesa Não haverá por aí nenhum benemérito que lho faça chegar?
Este, por exemplo.
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