É o que Passos Coelho tem andado para aí a apregoar, com os resultados que estão à vista: os juros da dívida pública portuguesa batem novos máximos e as taxas a três anos já superam os 19%.
A falta de solidariedade exibida por Passos Coelho perante as dificuldades da Grécia teve já o seu equivalente na proclamação do número dois do executivo espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba: "Não somos Portugal, não somos a Grécia, não somos a Irlanda".
Se a solidariedade entre os países europeus se mantiver idêntica à demonstrada por Passos Coelho e por Rubalcaba, bem pode a Espanha começar a preparar-se para seguir o caminho da Grécia, da Irlanda e de Portugal. As palavras de Rubalcaba não têm o poder de exorcizar o perigo de um eventual resgate. Eu diria até, olhando para o caso português, que Rubalcaba acaba de o anunciar.
Sem comentários:
Enviar um comentário