Chama-se a isto lavar as mãos como Pilatos, pois é manifesto que esta piedosa resolução não leva a lado nenhum: Robert Mugabe já disse que não entrega o poder enquanto for vivo e os dirigentes africanos sabem que será assim, a menos que eles tenham a coragem de isolar o regime criminoso de Mugabe, coragem que, desta feita e salvo honrosas excepções, não tiveram.
Inexplicável continua a ser o apoio a Mugabe por parte da África do Sul e do seu presidente, apoio sem o qual Mugabe teria os dias contados como presidente do Zimbabwe.
A África do Sul, sem Mandela, é outra coisa, sem dúvida, até porque não é fácil encontrar alguém com a sua estatura como homem e como político. O seu sucessor Mbeki, não a tem, seguramente.
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